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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Dies Irae - Dias da Ira




Em latim, Réquiem significa descanso e repouso. A missa de Requiem celebra-se em memória dos defuntos e é conhecida também pela missa dos mortos


Na semana santa, em especial na Sexta-feira da Paixão, O Réquiem adquire um significado muito particular. Nesse dia , quando se relembra o sacrifício de Cristo, a meditação sobre cada frase consegue trazer a cada um a profundidade desse dia:. No Réquiem de Mozart, citamos, por exemplo, uma estrofe do Recordare, cujas palavras estão dirigidas a Jesus Cristo no caminho do Calvário: Quarens me, sedisti lassus: Redemisti crucem passua; Tantus labor nin sit cassus. ( Buscando-me, sentaste fatigado, pela cruz me resgatastes, não seja vão o Vosso trabalho)


Dies Irae - Dia da Ira, refere-se ao dia do Juízo Final. A maioria dos compositores concentra aqui toda a dramaticidade do Réquiem. Texto e música aliam-se para invocar cenas do julgamento final e da iminência do inferno


Pensa-se que o Réquiem, composto por Mozart tenha sido encomendado pelo Conde Franz Walsegg-Stuppach para que este, todos os anos celebra-se o aniversário da morte da sua esposa falecida prematuramente. A obra foi em grande parte escrita quando Mozart se encontrava já muito debilitado e doente, o que o levava a dizer que o Requiém seria para ele mesmo. Mozart morreu sem a obra ficar concluída, vindo a ser completada pelos seus alunos Joseph Eybler , que trabalhou pouco no projecto, e Franz Xavier Sussmayr, que escreveu a parte restante e completou a instrumentação


Fonte: www.sca.org.br/artigos/RequiemMozart.pdf

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O sonho de Hitler realiza-se

O desejo de Hitler concretiza-se pela mão de Angela Merkel.

Em 2008 quando a Alemanha entrou em recessão, e logo a seguir a França a Itália e a Espanha, arrastaram consigo os outros países da UE, á excepção da Polónia de fora da moeda única.


Dois anos depois do auge da pior crise económica desde a era Hitler, a Alemanha dá sinais claros de recuperação. Para economistas alemães, a explicação para o bom desempenho é simples. O modelo é baseado nas exportações e, com a importação de emergentes em alta, a economia alemã conseguiu resistir. Para governos de países que enfrentam crises profundas, essa disparidade entre a Alemanha exportadora e suas economias cada vez menos competitivas é o que está ameaçando a Europa. Durante anos, o saldo positivo na balança comercial alemã foi garantida graças ao consumo de espanhóis, gregos e irlandeses, hoje altamente endividados.


A União Europeia é o resultado de um pacto forjado por uma França tremente e com medo, apavorada com a Alemanha que invadiu o seu território três vezes em setenta anos, ocupando Paris com facilidade, não só uma vez mas duas vezes, e por uma astuta Alemanha ansiosa para se reinventar após os anos de pesadelo de Hitler. França tem a agricultura, a Alemanha ficou com os mercados para sua indústria.


Mário Soares profetiza a decadência da Europa dominada pela Alemanha diz que o descontentamento numa Europa dominada por Angela Merkel pode levar à desagregação da União Europeia. Num artigo publicado no jornal El País, o ex- presidente da República diz que desapareceu a igualdade e a solidariedade. Soares escreve ainda que "os Estados Membros estão dominados pela Alemanha que se esqueceu do que como país deve à Comunidade Europeia." Mário Soares neste artigo acusa ainda Nicolas Sarkozy de ser "o principal servo de um modelo económico que permite o domínio dos bancos alemães.


Depois da Grécia, Irlanda e Portugal virá a Espanha e quem mais a seguir?


O sonho de Hitler realiza-se