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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Happy New Hear

Que o Novo Ano que se aproxima traga a todos os meus amigos, paz, harmonia, saúde e muitos sucessos.
Um 2009 cheio de fé e esperança num mundo melhor.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Cão.gato.rato...eu, tu, ele...

Mandou-me uma amiga esta mensagem que eu acho divina. Se isto acontece com os animais por que não connosco?

sábado, 27 de dezembro de 2008

Lucien Freud


Lucian Michael Freud nasceu em Berlim em 8 de Dezembro de 1922 pintor alemão, filho de pais judeus, Ernst Ludwig Freud, arquiteto, e de Lucie Brasch. Neto de Sigmund Freud e irmão do escritor e político Clement Raphael Freud e de Stephan Gabriel Freud.

Freud e a família mudaram-se para o Reino Unido no ano de 1933 para escapar do regime nazi, e em 1939 obteve a cidadania britânica.

Estudou na Central School of Art em Londres, depois, com grande sucesso, na Cedric Morri's East Anglian School of Painting and Drawing em Dedham, e também na Universidade londrina - Goldsmiths College.

As primeiras pinturas de Freud são frequentemente associadas com o surrealismo. Os temas são geralmente de pessoas no seu quotidiano; amigos, família, amores, crianças. Nas palavras do artista "o tema é autobiográfico, tudo tem a ver com esperança, memória, sensualidade e envolvimento."

Freud é um dos mais conhecidos artistas britânicos que trabalha com um estilo representativo. Recebeu o Prémio Turner no ano de 1989.

Uma das suas pinturas, After Cezanne, que é notável pelas suas formas incomuns, foi comprada pela Galeria Nacional da Austrália por 7.4 milhões de dólares.
Lucian Freud foi professor visitante na Slade School of Fine Art de 1949 a1954, na Universidade de Londres.

Apesar de internacionalmente conhecido como um dos mais importantes artistas da actualidade, há poucas oportunidades de ver as pinturas e gravuras de Lucian Freud .
Fonte:Wikipédia

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Champagne


O champanhe (em francês champagne) é um vinho branco espumante, mundialmente conhecido e produzido na região histórica de Champagne nordeste da França, através da fermentação da uva(uma espécie ou várias).
É produzido na região administrativa de Champagne-Ardenne, cuja capital é Epernay.
Foi próximo a Epernay, que os monges Dom Périgon e Dom Ruinart se esforçaram muito para domar os vinhos que fermentavam novamente nas garrafas, fazendo-as explodir.
A região de Champagne produz também, vinhos tranquilos (não efervescentes) no entanto a grande produção é de vinhos brancos efervescentes chamados simplesmente de champanhe, sem mais especificações. Eles são produzidos essencialmente à base de uvas chardonay, pinot noir e de pinot meunier, mas quatro outras cepas podem ser usadas na elaboração do champanhe: a arbane, petit meslier, pinot blanc e pinot gris
Surgimento
Aos Romanos deve-se o inicio da produção do champagne em França, embora, segundo Plinio ,as vinhas já existissem nesta região quando os Romanos lá chegaram.

Um dos acontecimentos que lhe deu fama, foi o facto de na coroação dos reis franceses que ocorria na Catedral de Notre - Dame de Reims , cidade mais importante da região de champagne, se brindar com este delicioso néctar.

O Campagne de hoje
Com o aparecimento de Dom Perigord, que era um monge beneditino da Abadia de Hautvillers, em1670, houve uma "revolução" na produção do champanhe. A Dom Pérignon, um génio e sempre insatisfeito estudioso da matéria, deve-se a descoberta dos cinco principais elementos que em muito contribuíram para o champanhe tal como ele é hoje:
A mistura de diferentes vinhos da região, conseguindo assim um produto mais harmonioso.
Separação e prensagem em separado das uvas pretas que predominam em Champagne, obtendo assim um cristalino sumo de uva.
O uso de garrafas de vidro mais espesso para melhor permitirem a pressão da segunda fermentação em garrafa.
O uso da rolha de cortiça, vinda de Portugal, que permitiu substituir o anterior sistema, pauzinhos de cânhamo embebidos em azeite.
A escavação de profundas adegas, hoje galerias com vários quilómetros de extensão e usadas por todos os produtores, para permitir o repouso e envelhecimento do champanhe a uma temperatura constante.
Denominação de origem controlada
A região do champanhe foi delimitada em 1927 e ocupa uma área de 32 mil hectares (a região demarcada do Douro é mais antiga e maior foi criada em 1756 e ocupa 250 mil hectares).
O nome champagne é uma DOC (em francês AOC), mas a indicação "denominação de origem controlada" aparece raramente nas etiquetas das garrafas de champanhe. É a única apelação, junto com a de Cognac, que está dispensada desta menção, pois é o único vinhedo cujos vinhos são todos classificados (todos os outros vinhedos vendem vinhos DOC e vinhos desclassificados).
A palavra "champagne" também é protegida com grande vigilância.
Não há celebração em que não esteja presente o champagne, tendo-se transformado num sinónimo de festa ou celebração por todo o mundo

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Balada da neve



Hoje dia de Natal, veio-me à memória a “Balada da Neve”, o primeiro poema que aprendi na escola primária, um poema triste que sempre me enterneceu. Não me saiu da cabeça o dia todo, recitei-o baixinho vezes sem conta e, logo que pude, vim publicá-lo no meu blog


Batem leve, levemente,
como quem chama por mim...
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim...

É talvez a ventania;
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho...

Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento, com certeza.

Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
Há quanto tempo a não via!
E que saudade, Deus meu!

Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho...

Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
de uns pezitos de criança...

E descalcinhos, doridos...
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
- depois em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!...

Que quem já é pecador
sofra tormentos... enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!

E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na natureza...
– e cai no meu coração.


Augusto Gil


Augusto César Ferreira Gil no Porto, 31 de Julho de advogado e poeta português viveu praticamente toda a sua vida na Cidade da Guarda onde colaborou e dirigiu alguns jornais republicanos.
Estudou inicialmente na Guarda, a "sagrada Beira", de cuja paisagem encontramos reflexos em muitos dos seus poemas e de onde os pais eram oriundos, e formou-se em Direito na Universidade de Coimbra.Começou a exercer advocacia em Lisboa, tornando-se mais tarde director-geral das Belas-Artes.
Na sua poesia notam-se influências do Parnasianismo e do Simbolismo. Influenciado por Guerra Junqueiro, João de Deus e pelo lirismo de António Nobre, a sua poesia insere-se numa perspectiva neo-romântica nacionalista.
Fonte: Wikipédia

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Festas Felizes



Natal
É para ser todos os dias…
Nos nossos corações…nas nossas mentes…
O Natal não está nos presentes…
Está na ajuda ao próximo, na compreensão…
É dar-mos as mãos e sentirmo-nos irmãos…
Quando isto acontece…É NATAL!!!


Um grande abraço para todos os meus amigos e desejos de um Natal feliz e um 2009 repleto de concretizações, harmonia, paz, saúde e muito amor.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Ana Salazar

Ana Salazar é uma estilista portuguesa. Nasceu em 1941 em Lisboa, onde ainda vive. Durante a década de 70, inicia-se na área da moda, desenvolvendo uma nova filosofia no conceito de vestir em Portugal.
Inicia a criação de colecções sob o seu nome, as quais são comercializadas em lojas próprias e pontos de venda em Portugal e no Estrangeiro.
Abre uma loja e showroom em Paris, loja essa considerada pela Marie Claire Francesa como um dos "Novos Templos da Moda".
Participa no "Festival Intemacionale de Ia Mode" em Paris - Ana Salazar representa Portugal. Citada no livro " La Mode aux xxéme Siécle" de Florence Muller e Yvonne Deslandres. É convidada a participar na respectiva exposição no Museu do Louvre em Paris e no Museu do Traje em Lisboa.
Participa na exposição "Histoires de Mode D'Hier et D'Aujourd' hui" no Musée des Arts et de Ia Mode em Paris.
Apresenta as suas colecções sazonalmente em Lisboa, Paris, Milão e Nova York.
Os seus desfiles são agendados no calendário internacional da Chambre Syndicale des Créateurs et Couturiers.
Lança o perfume Ana Salazar para homem e senhora.
Lança da Linha "Maison" Ana Salazar.
Participa na Exposição Internacional em Bruxelas, "Europália", participando no núcleo de Moda e de Design de objectos.
É responsável pela criação dos figurinos para o bailado "Sereias e Lolobrigidas" com coreografia de Margarida Bettencourt.
Participa com uma escultura de sua criação na exposição internacional "Variations Gitanes" no Museu do Louvre em Paris.
É convidada pela Fundação Calouste Gulbenkian em Paris para participar como oradora na conferência intitulada "A Moda em Portugal"..
Convidada a representar Portugal na inauguração da Exposição Balenciaga, no Congresso Europeu do Textil e participação na Conferência dos Designers de Moda, em Espanha.
Prémios
Prémios
É agraciada pelo Presidente da República com a Condecoração de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
Prémio Carreira - Elite Internacional
Prémio “Melhor Criador"
Prémio Carreira - Associação Moda Lisboa
Prémio Carreira - revista "Máxima"
Prémio Nacional de Design “Troféu Sena da Silva” – Centro Português de Design



sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Em busca do amor

O meu destino
Disse-me a chorar:
«Pela estrada da Vida vai andando,
E, aos que vires passar, interrogando
Acerca do amor,
que hás-de encontrar»

Fui pela estrada a rir e a cantar,
As contas do meu sonho desfiando…
E noite e dia, à chuva e ao luar,
Fui sempre caminhando
E perguntando…

Mesmo a um velho eu perguntei
«Velhinho,
Viste o Amor acaso
Em teu caminho?»
E o velho estremeceu…olhou…
E riu…

Agora pela estrada, já cansados,
Voltando todos pra trás desanimados…
E eu paro a murmurar
«Ninguém o viu»

Florbela Espanca in «Em Busca do Amor»

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Por que falam as mulheres mais do que os homens

Desde meninas, não só começam a falar mais cedo do que os rapazes, como mais facilmente começam a desenvolver o culto da palavra, a argumentar e a gostar de expor os seus pontos de vista.
As mulheres consolam-se a falar e gostam de, sistematicamente dar conselhos.
Elas também têm uma grande propensão para a crítica, emendar, corrigir, ensinar e ralhar. Gostam e fazem-no com frequência. Descarregam o seu stress, falando. Mesmo não tendo nada para dizer falam continuamente.
Ao contrário os homens isolam-se muitas vezes, ou procuram refúgios, porque muito simplesmente se sentem bem sem falar.
É frequente a mulher insurgir-se contra o silêncio do marido, atribuindo a tal atitude, mau humor ou desinteresse por ela ou pelo que ela diz.
O homem quanto mais pressionado para falar, mais se isolará. Inconscientemente gosta de, de vez em quando, se afastar de tudo e de todos, pensar sozinho, em estar apenas sem falar. Ou então de se encontrar com os amigos para partilhar com eles o que o preocupa.
Ao contrário da mulher que sente alívio nos seus problemas falando deles, o homem recusa-se a falar do que o perturba.
Ele necessita de isolamento, de se sentir livre para pensar e resolver deste modo os seus problemas.
A mulher gosta de falar com os outros o homem gosta de falar consigo.
Eles queixam-se de que elas estão sempre a emendar o que eles fazem e a tentar muda-los. E por mais que vejam que nada conseguem, nunca desistem.
A ida de um homem ao psicólogo, além de ser pouco frequente, é para ele um martírio. É que ele considera ser um sinal de fraqueza solicitar aconselhamento.
O homem faz sempre um grande esforço para dissimular, as suas emoções.
Uma das razões da violência doméstica, para além de outras, é a incapacidade ou a grande dificuldade do homem em ripostar aos argumentos verbais da mulher.
Fonte: Artur Franco Henriques in : A mulher dominou o mundo e... Voltará a fazê-lo

Pyrheliophero - o primeiro dispositivo a captar energia solar, inventado por um português, em 1904


No verão de 1904 o padre português Manuel António Gomes apresenta na Feira Mundial de Saint Louis, Missouri, EUA um dispositivo por si inventado a que deu o nome de Pyrheliophero.
Reconhecendo o carácter inovador da invenção o júri atribui-lhe um “Grand Prix”
O Pyrheliophero era constituído por um grande reflector parabolóide instalado numa montanha equatorial, ou seja rodava sobre um eixo paralelo ao eixo da rotação da Terra.
Esta montagem permita seguir o lento movimento aparente do Sol, de este para oeste, através de um mecanismo de relojoaria, e manter-se sempre apontado para o Sol com grande precisão.
A superfície reflectora, com uma área de 80m2, estava revestida de 6117 pequenos espelhos, e concentrava a radiação solar num círculo com 15cm de diâmetro. A altura da estrutura era de 13m. O forno encontrava-se, como era habitual, no foco do parabolóide, ou seja, no ponto onde se concentram raios luminosos que chegavam paralelamente ao seu eixo, como acontecia com os raios solares.
Com o Pyrheliophero o Padre Manuel Gomes, alegou ter atingido a temperatura recorde de 3.800 graus centígrados
No dia da demonstração as pessoas faziam fila para observar a reverberação solar que encadeava os olhares dos visitantes do gigantesco aparelho.
Então o Padre Manuel Gomes aproximando-se do forno refractário fazia passar repentinamente diante do ponto fulcral um grosso tronco de madeira e num ápice incendiava o lenho.
O Padre Manuel António Gomes nasceu a 9 de Dezembro de 1868 em Santiago de Cendufe, conselho de Arcos de Valdevez, no seio de uma família de agricultores pobres, tendo feito os seus estudos no seminário de Braga. Os seus estudos no domínio da energia solar, granjearam-lhe grande prestígio. O expoente máximo foi o prémio que recebeu em St Louis(EUA) em 1904

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Origem e fim do matriarcado


Sobreviver na pré-história era um milagre diário.
As intempéries climáticas, as doenças, o frio, a fome e os inimigos de toda a espécie, particularmente os animais selvagens, tornavam a vida um fardo pesadíssimo.
Vagueavam errantes à procura da caça, colhiam vagas, grãos e raízes, vestiam-se peles de animais, dormiam em buracos e cavernas.
A caça e a pesca eram exercidas pelos homens, e a recolha de vegetais pelas mulheres. Estas cuidavam ainda das crianças, das lides caseiras, e tratavam dos homens feridos e doentes, o que era frequente, na luta que travavam diariamente.
A caça foi um factor relevante na socialização e solidariedade entre os homens, já que o faziam sempre em grupo coeso, e muitas vezes longe do local onde habitavam. Por sua vez, as mulheres tornavam-se solidárias entre si, e desenvolvendo um grande espírito de interajuda, ficando nos abrigos a cuidar da prol.
Os nómadas acabaram por verificar que, onde havia certas plantas ou cereais, no período seguinte nasciam plantas idênticas. Aprenderam assim que, espalhando os grãos na terra novas plantas surgiam.
Este importantíssimo passo levou ao nascimento da agricultura, e à fixação dos grupos, a um determinado território que, passou a ser a sua terra, a sua região.
Os grupos agora fixados num local, desenvolvem-se a partir de um grupo primário, a que se designa por clã.
Quando as famílias aumentaram, deram origem a novos clãs, que se fixavam próximo do clã original, desenvolvendo-se assim os agrupamentos, que tinham como chefe a matrona da família original, ou uma sua irmã.
Cada membro tinha responsabilidades na angariação de alimentos, na educação dos mais novos, bem como na defesa e protecção de todo o agregado.
Durante toda a época do nomadismo e mesmo no inicio da agricultura, as mulheres eram credoras de grande respeito, assumiam a direcção da economia doméstica, sendo as gestoras do lar, e as verdadeiras organizadoras da actividade produtiva da família.
O equilíbrio das relações era obtido e mantido, graças à reverência à mulher, por direito próprio e não na qualidade de esposa.
Por sua vez o homem não desempenhava qualquer papel nas primeiras relações familiares, a não ser a procura e obtenção de alimentos para o agregado familiar. Não só porque as relações mãe/filho eram fortes e duradouras, como também, porque os graus de parentesco só existiam através da mãe.
No matriarcado os pais eram incógnitos, já que as relações entre o acto sexual e o nascimento de um filho eram desconhecias. Não havia qualquer nexo causa efeito, entre a cópula e a gravidez. As crianças não conhecem nem têm pai. O seu nascimento era devido a geração espontânea, isto é surgiam do nada, atribuído a uma qualquer fenómeno sem explicação minimamente entendível. A mulher aparecia grávida por uma qualquer razão: porque tomava banho num determinado lago, ou porque apanhava sol, ou outra razão qualquer.
A criança era sempre muito bem -vinda e, era sempre e só a família da mãe que a educava e tratava.
A promiscuidade sexual era uma constante, cada homem pertencia a todas as mulheres e cada mulher pertencia a todos os homens.
Porque existiu o matriarcado
Por não se saber quem era o pai, só se conhecia a descendência materna e o local ou origem da mãe. Todas as políticas eram estabelecidas pela mãe, devido ao seu estatuto. Os filhos quando homens, eram seus seguidores e defensores em todas as situações.
As matronas eram proprietárias das casas e das terras, decidiam casamentos e da sorte dos prisioneiros de guerra, nomeavam chefes.
Fim do matriarcado
Com o desenvolvimento da capacidade produtiva: domesticação e criação de gado e a agricultura, dá-se o fenómeno de sedentarização, as relações passam a ser monogâmicas o papel social do pai começa a afirmar-se pouco a pouco.
A mudança da filiação da mãe para o pai tem a ver com a sucessão.
Com o aparecimento do conceito de propriedade mobiliária, aconteceu, segundo Engels, a derrota histórica do sexo feminino
A mulher começa a perder os seus direitos, e, aos poucos transforma-se num simples instrumento de reprodução e de prazer do homem.
O domínio do intelectual torna-se exclusivo do homem.
Ao homem passaram a ser atribuídos os papéis de força, racionalidade, competência, virilidade e inteligência.
À mulher coube-lhe os inomináveis papéis de submissão, secundarismo e até acefalia.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

A Lei da Dádiva


"As Sete Leis Espirituais do Sucesso" de Deepack Chopra, oferece uma visão de como as coisas acontecem quando estamos atentos às leis simples mas infinitamente poderosas que regem a harmonia do universo. É quando as compreendemos e nos sintonizamos com elas que temos maiores probabilidades de alcançar uma serenidade que nos inserirá numa economia de trocas capazes de responder a todas as nossas necessidades, e sobretudo de fazer nascer em nós profundos sentimentos de alegria e de realização pessoal. Tudo isto baseado em sete leis muito simples de pôr em prática.


Porque estamos na época de Natal, escolhi para transcrever a Lei da Dádiva:
O universo opera através da troca dinâmica…
dar e receber constituem diferentes aspectos do fluxo de energia do universo”

Como aplicar a lei da dádiva
1 Onde quer que vá, ou seja quem for que vá encontrar, levo comigo uma oferta. A oferta pode ser um cumprimento, uma flor ou uma oração. Assim darei início ao processo de fazer circular alegria, riqueza e prosperidade na minha vida e nas vidas dos outros.
2 Hoje receberei com gratidão todas as dádivas que ávida me ofertar. Receberei as dádivas da natureza: a luz do sol, o canto das aves, as chuvas de primavera, ou as primeiras neves do Inverno. Também estarei aberto a receber dos outros, seja sob a forma de dádiva material, um cumprimento ou uma oração.
3 Comprometo-me a manter a riqueza a circular na minha vida, dando e recebendo as mais preciosas dádivas da vida: dádiva de carinho, afecto, apreço e amor. Sempre que encontrar alguém, desejar-lhe-ei, em silêncio, felicidade, alegria e prazer.

Deepack Chopra, vive nos EUA, é autor de vários bestsellers e conhecido o mundo inteiro. Médico e cientista, o seu pensamento segue orientações extremamente práticas e dinâmicas e tem-se dedicado intensamente ao estudo da cultura oriental fazendo a ponte com a cultura e ciência ocidentais, nomeadamente nas áreas da medicina, da física e da filosofia.

Fonte: Deepack Chopra em: “As Sete Leis Espirituais do Sucesso”

domingo, 14 de dezembro de 2008

Existe vida para além do ranking?

Há já algum tempo, vínhamos burilando a ideia de partilhar uma notícia, fruto das nossas longas conversas no msn, onde descobrimos muitas coisas em comum e, uma delas, tinha a ver com a maneira como nos posicionávamos no dihitt
Desta vez o João renovou o convite, e eu aceitei. Viemos até aqui dar-vos a nossa visão das coisas.
Eu confesso, estive muito envolvido com posição no ranking, mas posso afirmar que me fez mal, fiquei obcec
ado, passava em media seis horas á frente do computador sentia necessidade de comentar, queria ver minhas noticias como populares, já estava até á perder minha identidade, mas isso foi me estressando, e tive que repensar.
De que vale ficar escravo, deixar tudo de lado para conseguir ser o melhor?Foi então que tive que parar, ou diminuir, e olhe que nem cheguei á postular as primeiras posições, fui o sétimo, mas estava totalmente obstinado queria
subir, e na verdade isso é uma grande bobagem, é apenas uma massagem no ego, de um teor narcisista, acredito.
Tenho tantos amigos aqui, por que desejar ser melhor que eles? Ou mostrar ser?Hoje despenquei no ranking, mas conquistei uma coisa que já não mais sentia o sabor, um belo papo, pelo msn, com tempo, sem aquela angustia por saber o que está passando lá no diHITT.

Eu amo esse ambiente, mas prefiro ter minha autonomia para poder estar lendo uma notícia, às vezes relendo, para que então eu possa estar comentando, essa magica que encontro aqui, confesso, eu tinha perdido, eu queria subir, (deixei a hipocrisia guardada), eu queria subir ao topo, mas posso afirmar, é uma tolice.

Para que sejamos ouvidos, precisamos ser autênticos, falar de coisas que gostamos, dominamos, nunca jamais seguir as tendências, á menos que desejemos ganhar dinheiro, mas esse também não é meu objetivo, não tenho esse talento.


O João foi das primeiras pessoas que conheci, aturava as minhas ansiedades em relação a tudo que aqui se passava, com a tranquilidade que lhe é peculiar.

Muitas horas passámos comentando as nossas notícias, ansiando para que fossem populares, tecendo mil conjecturas sobre o funcionamento desta rede social que nos cativou, a ponto de se tornar uma obsessão.

Cheguei ao 24º lugar do ranking sem me ter apercebido, foi um amigo que, ao dar-me os parabéns, me alertou para o facto. A partir de aí fiquei mais desperta e participativa, mas comecei a sentir-me escrava do sistema. Tinha que, diariamente votar, e comentar, para não perder a posição, e à medida que ia subindo, ia-me viciando cada vez mais.
A tal ponto que, quase organizei a minha vida em função do dihitt. O blog ia-se descaracterizando, uma vez que, não tinha tempo para preparar notícias. Até que, se impôs que eu fizesse uma reflexão sobre o estado das coisas. Quando decidi pertencer a um site social, nunca me imaginei vir a sentir prisioneira. Não nego que tenho prazer em ver o meu blog bem posicionado. O blog, corresponde de alguma forma, a um trabalho que realizo, e que, os meus amigos sancionam com o seu voto.

Mas o lugar no ranking é outro assunto, tem a ver com a disponibilidade mental e de tempo, para ler um significativo número de notícias e comentar quase exaustivamente. Decididamente não era bem isso que eu queria.


Concordo com você Emilia, afinal, qual o verdadeiro sentido do diHITT para você?

Eu vejo esse ambiente como uma grande ferramenta para que possamos implementar um novo conceito de cidadania, juntarmos as pessoas, criarmos uma unidade, enfim, eu quero mudar o mundo, ainda não deixei esse ideal escapar, já paguei um valor altíssimo para chegar até aqui, e finalmente vejo todas as condições enfim criadas, essa é a hora, vamos fazer desse mundo um lugar mais justo, se menos injusto já estarei satisfeito, sei que sozinho certamente serei apenas um quixote, lutador solitário, que invariavelmente me perderei em uma loucura solitária, mas acredito que se juntarmos pessoas em torno de um ideal, aí sim faremos acontecer, com pequenos gestos, podemos construir grandes obras, conscientes que ninguém estará sozinho, e que a cada gesto nosso não deveremos ficar pensando que tal atitude é muito pequena, pode até ser, mas quando somadas á outras e outras, poderemos ver a extensão do feito, somos sim, o que acreditamos ser, devemos ver essa vida como uma grande oportunidade que nos foi dada, para que não apenas passemos por ela, sem deixar nenhum feito, por isso o fato de sermos egoístas, querermos todo o mundo só para nós é um sentimento pequeno, que em nada enaltece nossa passagem.

O dihitt é o lugar apropriado, em língua portuguesa, é capaz de reunir em um ambiente, uma legião de pessoas com cultura semelhante, brasileiros que um dia deixaram a pátria em busca de uma vida melhor, portugueses que colonizaram nossa nação, angolanos, e mais uma incontável legião de pessoas, que a meu ver, podem sim estarem engajados nessa batalha, eu reafirmo que amo o dihitt, mas a ambição pelo ranking, felizmente é coisa do passado, me fez mais mal que bem.


Tens razão João, o dihitt é um excelente meio de socialização, com gente fantástica, muito humana e de grande qualidade, e por quem eu tenho imenso carinho. Dizer que é uma família é banalizar, porque na verdade é bem mais do que isso. As famílias não se escolhem e nós aqui escolhemos os amigos.

Estou aqui pela troca de ideias, o saber mais, partilhar o que sei com os outros, comentar as boas notícias que vão aparecendo, receber comentários, tudo num ambiente saudável e não competitivo que, a meu ver, é a verdadeira razão de ser do dihitt.
O que quero acima de tudo é um blog que vá crescendo em qualidade, e o dihitt é o local ideal para eu fazer essa aprendizagem.

Penso também que haverá pessoas, que, tal como eu fiz, usam o dihitt como tábua de salvação para esquecer outros problemas, ou preencher vazios. Se o dihitt satisfaz essas carências, se as horas aqui passadas têm como prémio um lugar de topo no ranking, isso pode traduzir-se num fortalecimento da sua auto-estima e nesse sentido já é uma mais valia. Não me quero envolver de uma forma compulsiva, não posso esquecer que, há um mundo lá fora à minha espera e que o tempo passa, e o ranking não me dá mais do que uma satisfação fugaz.

Liberta dessa obsessão, estou mais tranquila, mais espontânea, e com uma participação mais positiva, gozando mais o dihitt, porque sou mais eu, livre e descomprometida.

sábado, 13 de dezembro de 2008

TANGO – escape, romance, alma, drama


Há quase um século que o tango apoderou-se de Buenos Aires e hoje ainda ocupa o centro da vida sentimental dos poteños - os habitantes da cidade portuária de Buenos Aires – porque o lirismo ansioso, arrebatador e sublime da música faz parte da definição essencial do que significa pertencer a esta cidade maltratada e resplandecente.

Com efeito durante os dias sombrios de 2002, registou-se um interesse renovado pelo tango: depois da bonança económica do inicio da década de 1990, que encheu Buenos Aires de ostentação, metade da população viu-se arrastada para níveis abaixo do limiar da pobreza pela mais grave crise económica da história da Argentina. Mesmo quando lutavam para conseguir pagar as contas dos serviços públicos ou para evitar o desalojamento, muitas pessoas encontravam um novo significado nesta música nem fácil nem frívola. Bem adequada ao tempo presente.


No final do século XIX, uma vaga de imigrantes europeus, sobretudo italianos, fixou-se na Argentina. Com as suas canções melódicas, enriqueceram o que inicialmente não passava de uma música simples e de uma dança reprovada: o tango.

Buenos Aires consolidou a sua identidade como a cidade imigrante e, nos anos 1920, o tango era a música geralmente aceite. As danças das comunidades de escravos libertos africanos forneceram a base rítmica, cabendo a um instrumento de fole alemão (o bandoneón) os inconfundíveis queixumes lamurientos e o whump-whump subjacente ao som clássico do tango. A música foi igualmente influenciada pelo estilo melancólico dos musicais populares franceses, em grande parte, creio, devido a um tal Charles Gardes- nascido em França, em 1890, e trazido para Buenos Aires pela mãe aos três anos.

Tornado mundialmente conhecido com o nome de Carlos Gardel, foi a verdadeira personificação do romance entre os argentinos e esta canção.
Cantor e compositor brilhante, Gardel tornou o ritmo vigoroso do bordel do tango num lamento duradouro. Cantou de maneira inesquecível os sentimentos que atormentavam os seres humanos em todo o mundo: o fracasso, a passagem do tempo, a morte do amor e a quebra de confiança.

“Mi Buenos Aires querido” entoa o cantor. Os pares tentam coordenar-se: um parceiro não consegue mover-se sem o outro, apenas as mãos do homem dizem à mulher para onde se deve mover e as pernas dizem um ao outro o que fazer, coxa contra coxa. Um, dois, três, quatro, cinco. Buenos Aires mi Buenos Aires.

Sensual. De enternecer. Uma forma de luto ou de escape. Estes são os fascínios do tango, dança devassa e canção melancólica dos bordeís de Buenos Aires dos finais do século XIX.

Fonte: National Geographic – Dezembro de 2003

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Dúvidas sobre um mistério milenar


“Stonehenge ergue-se tão sozinho na história como o está na grande planície! Escreveu o romancista norte-americano Henry James.
Muitas são ainda as dúvidas existentes sobre aquelas pedras colossais que desafiam os ventos e as chuvas há mais de quatro mil anos e que continuam a suscitar perguntas a historiadores e arqueólogos.
Erguido durante o Neolítico na planície de Salisbury, no Sul da Inglaterra, o círculo de Stonehenge, para além das perguntas de “quando” ou “como”, levanta questões ligadas ao “porquê”, já que a sua finalidade e uso continuam um mistério.
Stonehenge tinha sido construído de modo a que o eixo apontasse na direcção do Sol no horizonte, no solstício de Verão.
Como a posição do sol neste local varia anualmente, cálculos efectuados em medos do século XX, indicaram que a última vez que o astro estivera nesse preciso ponto teria sido em 1848 a. C., embora com uma margem de erro de 275 anos.
Ao monumento foram atribuídas várias utilizações desde sepultura a templo solar.
O primeiro anel de buracos no chão com 97,5 m de diâmetro e a disposição dos sucessivos anéis de colunas sugeriam, sem dúvida, um ritual.
Mais recentemente Darvill e Wainwright acreditam que Stonehenge era um centro de curas, para onde os doentes viajavam para serem curados pelos poderes do arenito cinzento, conhecido como «pedras azuis».
Os arqueólogos apontam para o facto de que «um grande número» de cadáveres encontrados em túmulos perto do local mostra sinais de doenças e ferimentos físicos sérios e uma análise dos dentes mostra que «cerca de metade» dos corpos era de pessoas que «não eram nativas da região de Stonehenge».
Curiosamente, o período estabelecido pelo método de radiocarbono bate com a data do enterro do chamado «Arqueiro de Amesbury», cujo túmulo foi descoberto a cerca de 4,8 km de Stonehenge.
Alguns arqueólogos acreditam que o arqueiro seja a chave para entender a razão pela qual Stonehenge foi construído. Os restos mortais foram datados entre 2500 a.C. e 2300 a.C.
Análises do cadáver do arqueiro e de artefactos encontrados no túmulo indicam que seria um homem rico e poderoso, com conhecimento do trabalho com metais, e que tinha viajado da região dos Alpes europeus para Salisbury por razões desconhecidas.
Análises também indicaram que sofria de um ferimento no joelho e de um problema dentário potencialmente fatal, o que fez com que Wainwright e Darvill acreditassem que o arqueiro tenha ido a Stonehenge em busca de uma cura.
Contudo não se podem descartar outras teorias sobre a construção do monumento.
Com lendas e superstições a viajar tão longe como as dúvidas, se calhar damos mais valor a Stonehenge pelo mistério que encerra

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

William Turner


Joseph Mallord William Turner (Londres 23 de Abril de 1775 -Chelsea,19 de Dezembro de 1851) foi Foi um pintor romântico. É considerado por alguns um dos percursores do Impressionismo, em função dos seus estudos sobre cor e luz.

Turner dedicou-se à pintura da paisagem com paixão. Foi considerado um dos pintores mais importantes do romantismo. Turner foi extremamente precoce, brilhante e bem sucedido. Iniciou-se na actividade artística aos 13 anos com desenhos e com 15 anos era já um pintor considerado. Era um homem solitário, sem amigos e quando pintava não permitia a presença de pessoas, mesmo que fossem outros artistas.

Uma de suas preocupações principais foi a aplicação da luz e a sua incidência sobre as cores da maneira mais natural possível. Para tal, dedicou-se intensamente ao estudo dos paisagistas holandeses do século XVIII, muito em voga naquela época na Europa. Os temas dos seus quadros eram geralmente paisagens, o mar era também, uma constante nos quadros do pintor inglês.
Com o tempo desenvolveu o seu próprio estilo. Produziu cerca de 20 000 obras. O modo como Turner trata a água, o céu e a atmosfera, afasta-se de todo o realismo natural e transforma-se no reflexo anímico da situação. As pinceladas soltas e difusas dão forma a um torvelinho de nuvens e ondas, a uma desesperança interior que se transmite à natureza, uma das características básicas do romantismo.
A viagem que realizou a Veneza em 1812 teve uma grande relevância na sua pintura, quando o pintor descobriu a importância da cor e conseguiu dar corpo à atmosfera de uma maneira que, anos depois, os impressionistas retomariam.
De 1830 a1840, Turner deixou de lado a forma e criou espaços voláteis de nuvens e cores, como em Chuva, Vapor e Velocidade (1844), por exemplo, que remete aos quadros abstractos de pleno século XX. Com toda a razão foi qualificado por muitos historiadores como o primeiro pintor de vanguarda.






quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Direitos Humanos - Blogagem Colectiva

Millet (1814-1875) pintor francês, um dos principais representantes do realismo. Foi o primeiro a usar a sua arte, para denunciar a dificil situação dos trabalhadores rurais e urbanos.
Cumprem-se hoje 60 anos sobre a aprovação pela Assembleia Geral das Nações Unidas, da Declaração Universal dos Direitos Humanos
Para comemorar a data, fiz uma selecção de 8 artigos que andam muito mal tratados

Artigo 1°
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

Artigo 4°
Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.

Artigo 5°
Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.

Artigo 18°
Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.

Artigo 24°
Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres, especialmente, a uma limitação razoável da duração do trabalho e as férias periódicas pagas.

Artigo 25°
1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.

2. A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimónio, gozam da mesma protecção social.

Artigo 26°
1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional dever ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito

Artigo 27°
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que deste resultam.

2. Todos têm direito à protecção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Recuperemos o Nosso Presente e Conquistemos o Futuro

Salvador Dali
Recuperemos o Nosso Presente
O presente é o nosso principal «activo» é assim porque nos pertence plenamente. É verdade que, por vezes, há circunstâncias que não favorecem um presente cómodo, mas não é por isso que vamos renunciar a ele. Em muitas ocasiões, quando olhamos para trás, vemos como alguns acontecimentos, que então vivemos com tristeza e dificuldade, foram, pelo contrário, cruciais nas nossas vidas. Graças a eles fomos capazes de dar determinados passos que, de outra forma, não teriam ocorrido. Quando olhamos para trás vislumbramos com facilidade as consequências do que vivemos. Pelo contrário é-nos difícil ver o que se passa neste momento diante de nós, o que estamos a viver no presente. Às vezes são apenas necessárias umas horas, ou mesmo uns minutos, para que o que víamos negro e sem solução se nos afigure nítido e claro; mas…continuamos sem aprender, e nas horas seguintes já estamos dispostos a ver novos fantasmas no horizonte.

Se vivermos o presente a pensar no futuro, quando chega o futuro rapidamente o sentimos como passado, e voltaremos a não viver o presente.

A observação do que ocorre à nossa volta, como sempre, é a melhor forma de aprender. Se nos esforçamos para olhar e reflectir sobre o que vemos, percebemos que as pessoas são felizes ou infelizes, não pelo que lhes acontece, mas pela forma como encaramos a sua vida.

Recuperar o presente significa em muitos casos começar a viver; noutros, para recuperá-lo verdadeiramente, teremos de libertar-nos de uma espécie de sequestro ou sequestrador que, sem nos darmos conta, nos está a roubar a vida.

Recuperar o presente, é o melhor presente que nos podemos dar.

Conquistemos o nosso futuro
Preparar-se para o futuro é um dos objectivos em que embarca meia humanidade.
Há pessoas demasiado despreocupadas com o futuro, vivem o presente como se o amanhã não existisse para eles.

Ao contrário outras vivem somente para preparar ou assegurar o futuro. Para elas não há presente, realizam tudo em prol do que virá depois.

Não será melhor que vivamos, a sério, com a melhor das disposições, e com toda a alegria que sejamos capazes de sentir, o nosso presente? E isso sem matar o nosso futuro. Podemos agir razoavelmente para que o nosso futuro seja agradável como o nosso momento actual, mas não há nada que justifique que nos matemos ou imolemos no presente para garantir um futuro que ninguém nos pode assegurar.

A melhor conquista do futuro é o dia-a-dia vivido com alegria, com bom ânimo, com esperança, com projectos; mas também com realidades presentes, com ilusões partilhadas em cada esforço, com uma meta constante na nossa vida: serem o mais felizes que a nossa limitação humana nos permita em cada momento!


Fonte: “A Inutilidade do Sofrimento” de María Jesús Álava Reyes

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Presépio tradicional português

Segundo a tradição católica o presépio surgiu no século XIII, pela mão de S. Francisco d’Assis que quis celebrar o Natal da forma mais realista: montou um presépio de palha, com uma imagem do menino Jesus rodeado de animais reais.O sucesso desta representação na noite de Natal de 1223 foi tal que rapidamente se estendeu por toda a Itália e posteriormente pela Europa e América Latina. Na Espanha, a tradição chegou pela mão do monarca Carlos III, que a importou de Nápoles no século 18. A sua popularidade nos lares espanhóis e latino-americanos estendeu – se ao longo do século 19 e na França nos inícios do século 20.
Presépio Tradicional Português:
Em Portugal, o presépio tem tradições muito antigas e enraizadas nos costumes populares. É montado no início do Advento sem a figura do menino Jesus que só é colocada na noite de Natal, depois da Missa do Galo. Tradicionalmente, é perto do presépio que são colocados os presentes que são distribuídos depois de se colocar a imagem do Menino Jesus. O presépio é desmontado a seguir ao Dia de Reis.
O Presépio Tradicional Português é, ao contrário do que encontramos nos outros países, formado por figuras tão diversas que não correspondem exactamente à época que deveriam representar. À excepção das figuras da Sagrada Família (São José a Virgem Maria e o Menino Jesus), dos pastores e dos Três Reis Magos, todas as restantes figuras que surgem no Presépio Tradicional Português foram adicionadas com vista a dar uma representação "mais portuguesa" à história da Natividade. Assim, podemos encontrar figuras como: um moleiro e o seu moinho, uma lavadeira, alguns bailarinos de um ranchos folclóricos, uma mulher com um cântaro na cabeça, entre muitos outros personagens divertidos e tipicamente portugueses. A origem destas peças é da Região do Norte de Portugal e, ainda hoje, são todas produzidas com origem artesanal.
Por sua vez, no Alentejo o Presépio mais característico é o de Estremoz.
As cenas da Natividade de setecentos, modeladas ao modo de Estremoz, resultam do trabalho das barristas de adaptação ao gosto e tradição local, dos grandes Presépios realizados em barro por artistas como Joaquim Machado de Castro
Durante o Regime do Estado Novo aos bonecos de Estremoz é dado um novo alento, conhecendo os Presépios locais uma fantástica inovação, que substituiu mesmo a antiga tradição.
Nos anos 30, o Director da Escola de Artes e Ofícios local, o gaiense José Maria Sá Lemos, com a preciosa assistência do Mestre Oleiro Mariano da Conceição, junta os famosos Tronos de cascata de santo António, com as principais figurinhas que compõem um Presépio. A cena passa então a ser composta por 9 peças, mais o Trono (ou Altar como alguns lhe chamam), onde estão os três Reis Magos no degrau maior, estando ao meio a Sagrada Família com o Menino dentro da manjedoura, e no terceiro e último degrau estão três Pastores ofertantes. Hoje é este o Presépio que se considera tradicional em Estremoz.

Blogagem colectiva - Interlúdio com Florbela

Uma das mais belas homenagens que se prestou a Florbela Espanca, é esta magnífica interpretação dos Trovante "Perdidamente"





Ser Poeta

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!



Eu ...

Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho,e desta sorte
Sou a crucificada ... a dolorida ...

Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...

Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!

domingo, 7 de dezembro de 2008

Quem foi Maria Madalena?

A designação “Madalena “ deve-se ao facto de Maria ser originária da cidade de Magdala.

Segundo o estudioso André Chevitarese da UFRJ, ela era uma mulher com nome próprio e sem nome de família, irmão ou marido, que possivelmente tinha recursos e uma vida independente, o que não era comum na época. Talvez a sua independência gera-se preconceitos num mundo essencialmente masculino.

Maria Madalena foi identificada frequentemente com outras mulheres que aparecem nos Evangelhos. Na igreja Latina, a partir dos séculos VI e VII, houve tendência para identificar Maria Madalena com a mulher pecadora que na casa de Simão, o fariseu, ungiu os pés de Jesus com as suas lágrimas (Lc.7,36-50) Por outro lado, alguns padres e escritores eclesiásticos, harmonizando os evangelhos, já haviam identificado esta mulher pecadora com Maria, irmã de Lázaro, que em Betânia unge com perfume a cabeça de Jesus (João 12,1-11; Mateus e Marcos), no trecho correspondente, não mencionam o nome de Maria, apenas dizendo tratar-se de uma mulher e que a unção ocorreu na casa de Simão, o leproso (Mt 26,6-13 e par). Em consequência disso, no Ocidente, devido principalmente ao Papa Gregório I generalizou-se a ideia de que as três mulheres eram uma só pessoa.

Nos Evangelhos, podemos ver que Maria representa muito mais o papel de um dos discípulos. Ela encontra-se com Jesus em três dos Seus momentos cruciais: como observadora enquanto Ele era crucificado, como auxiliar no Seu enterro, e como a primeira pessoa a encontrar o Jesus ressuscitado.

Há quem questione se havia alguma relação mais próxima entre Jesus e Maria Madalena.
Uma leitura lógica dos Evangelhos dá-nos a percepção de uma potencial relação entre os dois. No entanto o Novo Testamento, tal como chegou às nossas mãos é omisso neste aspecto.
A verdade é que passou por muitas revisões, adições e traduções até este momento, que lhe podem ter alterado o conteúdo.

No Evangelho de Filipe (63:33-6), um dos chamados Evangelhos Gnósticos encontrados com o tesouro Nag Hammadi no Egipto, é utilizada uma linguagem mais obscura para descrever uma possível relação próxima entre Jesus e Maria Madalena. Neste texto refere-se que Jesus costumava “amá-la mais do que todos os Seus discípulos” e que Ele costumava “beijá-la frequentemente na boca” ficando os discípulos masculinos particularmente ofendidos com este comportamento.

Um dos textos Nag Hammadi é conhecido como o Evangelho de Maria. Neste encontramos referência ao facto de que ela era o recipiente da revelação, para grande aborrecimento dos Apóstolos masculinos. Em 17:10-18 do Evangelho, encontramos André a duvidar que Maria tivesse na verdade visto o Jesus ressuscitado e Pedro perguntando: “falou Ele realmente com uma mulher sem o nosso conhecimento e não abertamente?” Ele continua: “ Será que Ele a preferia a nós?”. Mais à frente no mesmo texto, Levi surge para castigar Pedro, dizendo: “mas se o Salvador a tornou merecedora, quem és tu, na verdade, para a rejeitares? Certamente que o Salvador a conhece bem. È por isso que Ele a amou mais do que a nós”.

Há ainda uma outra teoria que refere a possibilidade de que a história que surge na Bíblia sobre as Bodas de Canaã, onde Jesus faz o milagre da transformação da água em vinho, fosse um recontar distorcido do próprio casamento de Jesus.

Juntando todas as pistas, podemos concluir que:
· A figura de Maria Madalena no Novo Testamento pode ter sido uma relação mais próxima de Jesus do que se pensou originalmente.
· Maria esteve com Jesus em fases cruciais da história, nomeadamente durante a sua morte, enterro e Ressurreição.
· Não existe nenhuma prova directa nos textos actualmente conhecidos, nem nos Evangelhos que corrobore a ideia de que Jesus e Maria eram casados.
· Os Evangelhos encontrados em Nag Hammadi, em 1945, são omissos quanto a provas, ou falta destas, exceptuando uma referência de Filipe de uma possível consorte.

O que aconteceu a Maria Madalena depois da morte de Jesus Cristo?
De acordo com a tradição católica, Maria Madalena morreu em Éfeso, onde residia com Maria, a Mãe de Jesus, e João, o suposto autor do quarto Evangelho. Esta tradição é, no entanto, disputada pela lenda do século VI mencionada por Gregório de Tours, o qual afirma que um documento ainda mais antigo fornece a história de que Maria Madalena viajou para Aix-en-Provence em França, no grupo de São Maximiniano. È Verdade que na França é venerada pelos católicos como em nenhum outro lugar. Tal veneração inspirou a fundação da Abadia beneditina de Vézelay os santuários de Aix e de Saint- Maxime, na Provença e ainda “La Madeleine” em Paris

Maria Madalena também é conhecida como a “amada” nos círculos gnósticos, associando-a de novo à ideia da união com Jesus.

Toda uma indústria cresceu nos tempos modernos à volta da Madalena como uma personificação do Sagrado Feminino, o qual de certa forma representa o espírito da Mãe Deusa.

A história de Maria Madalena está envolta em mito, lenda e simbolismo. Ela representa o espírito da antiga deusa, que foi venerada através do Médio Oriente e da Europa, há milénios

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O Culto da Deusa

Deusa-Mãe período Neolítico


O culto da deusa remonta, pelo menos, 35 000 a.C. sendo a mais antiga das religiões.
No período Paleolítico e Neolítico vindo do Oriente, encontramos figuras femininas esculpidas, feitas em osso, chifre, pedra ou argila, de ancas, seios e ventre muito desenvolvidos, verdadeiros hinos à fertilidade. Eram, possivelmente, alvo de homenagem – culto à Grande Deusa -Mãe, Deusa - Terra ou Deusa – Natureza.


Na Europa, ligados ao mesmo culto, aparecem os ídolos-placa: geralmente em forma de trapézio, vagamente com um sentido humano, têm gravadas na sua superfície triângulos, símbolo feminino. Estes objectos foram encontrados em túmulos, o que prova a relação entre a vida, a fecundidade, a morte e a ressurreição.

Em tempos bíblicos, o culto da deusa foi praticado por toda a Terra Santa, com a deusa Asherah sendo especialmente venerada e, nalgumas tradições, vista como a consorte de Yaheweh, ou o Próprio Deus. Asherah foi simbolizada em muitos locais pelas chamadas pedras de Asherah, pedras colocadas verticalmente que não só representavam a deusa mas que também parecem ter o simbolismo duplo do falo. Nessa época, foi empreendido um esforço combinado para suprimir o culto ou veneração da deusa, com o aparecimento de uma sociedade mais patriarcal; o deus, rei, sacerdote, e pai substituindo a deusa, rainha, sacerdotisa, e mãe.
Também no Islão parece que a supressão do feminino teve lugar, com alguns investigadores teorizando que as origens da suprema divindade islâmica, Allah, reside na deusa Al-lat a qual foi associada com a kaaba em Meca, um altar pré-muçulmano que foi usurpado para a fé islâmica pelo próprio Maomé.
No Egipto, Ísis foi vista como a derradeira personificação do feminino.
No Concílio de Éfeso em 342 d.C., uma reunião de bispos cristãos decidiu que a Virgem Maria deveria ser conhecida como Theotokos, ou “Mãe de Deus”, colocando-a assim no papel de deusa, embora fossem cuidadosos em não lhe conceder os habituais atributos de fertilidade associados com as figuras da deusa.
Os cultos da deusa viram uma espécie de renascimento no século XIX, com o ressurgimento da religião Wicca no norte da Europa. Também conhecida como “magia branca”, a religião Wicca mantém a deusa numa elevada estima, com uma crença subjacente num equilíbrio entre o deus e a deusa, uma espécie de dualidade.
Muitos movimentos feministas modernos também elevaram a deusa a alturas recentemente encontradas, e hoje em dia, o culto da deusa está de novo a gozar um renascimento.
Actualmente a veneração e a compreensão da energia e espiritualidade da deusa estão, de novo, em evidência.
Nos milénios de existência dos modernos seres humanos, a figura da deusa tem sido omnipresente.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Um presente de Natal para Sócrates e o seu governo

Passados mais de 34 anos do fim da ditadura, "Os Vampiros" de Zeca Afonso ainda fazem muito sentido.Eles comem tudo e não deixam nada...

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Afinal quem foi Herodes?


Hoje conhecemos Herodes como o monarca criminoso do Evangelho de São Mateus, que mandou matar as crianças do sexo masculino em Belém, numa tentativa fracassada para matar Jesus que, segundo a profecia seria rei dos Judeus. Herodes foi quase de certeza inocente deste crime, do qual não existe outro relato excepto a história de São Mateus.
Quem foi Herodes?

Herodes nasceu em 73 A.C. e cresceu na Judeia, um reino situado no coração da antiga Palestina, dilacerado pela guerra civil e encurralado entre inimigos poderosos. A monarquia asmoniana que governara a Judeia durante 70 anos dividiu-se numa luta fratricida pelo trono, travada entre os dois príncipes irmãos Hircano II e AristóboloII . O pai de Herodes, principal conselheiro de Hircano e general muito dotado, decidiu-se pelo apoio aos romanos, que viriam a expulsar Aristóbolo e fizeram Hircano rei da Judeia.
Desde a infância que Herodes percebeu as vantagens do entendimento com os suseranos romanos, posição há muito classificada como traição ao povo judaico, e acabaram por ser os romanos a legitimar a sua coroação. Ao longo da sua vida como monarca, esforçou-se por compatibilizar as exigências romanas com as dos súbditos judeus, que ciosamente preservaram a sua independência política e religiosa. Esta tarefa era dificultada pelos antecedentes de Herodes a mãe era árabe e o pai idumeu e embora o educassem como judeu, ele não possuía o estatuto social das antigas e poderosas famílias de Jerúsalem.
Quando em 43 a.C. , o pai de Herodes morre envenenado e Hircano é deposto, Herodes refugia-se em Roma. Aqui o Senado recordando a sua fidelidade inquebrantável nomeia-o rei da Judeia. Herodes possuía agora o seu reino, mas ainda tinha de o conquistar, tarefa que lhe demorou 3 anos de intensos combates.
Durante as décadas de prosperidade económica e paz que se seguiram, Herodes rodeou-se dos mais destacados intelectuais, poetas, escultores, pintores e arquitectos do Oriente e do Ocidente. Fez doações de uma generosidade principesca aos seus súbditos em tempo de fome e de catástrofes naturais e muito além das fronteiras do seu reino, na Grécia e na Ásia Menor. Pôs ainda em prática projectos de notável dimensão, ambição e criatividade
Governante astuto e generoso, general brilhante e um dos construtores mais imaginativos e dinâmicos do mundo antigo, Herodes conduziu o seu reino a uma era de prosperidade e poder renovados

Herodium - Túmulo de Herodes

Uma pintora portuguesa - Paula Rego

Paula Figueiroa Rego é uma pintora portuguesa de projecção internacional.

Nasceu em Lisboa em 1935.
Estudou em Londres, na Slade School de 1952 a 1956. Desde os anos 60 que a sua obra é reconhecida em Portugal, vivendo em Londres desde 1976, após a morte do marido.
Em 1990 chegou a consagração, sendo o primeiro artista associado da National Gallery, em coincidência da adopção de uma nova linguagem figurativa, em que está presente um explícito sentido narrativo, empenhado no comentário crítico sobre a vida e o mundo.


segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

JAPAMALA

JAPAMALA (Japa=repetição, Mala=cordão ou colar)

É um objecto antigo de devoção espiritual, Existem de diversos tipos, tamanhos e materiais e podem ter uma quantidade diferente de contas, de acordo com a cultura ou religião.
No Hinduísmo ou Budismo usam-se com 108 contas, havendo sempre uma conta maior representando a divindade, ao redor do qual giram as 108 distintas manifestações, retornos ou encarnações.
PRÁTICA DEVOCIONAL
Fazer japamalas, ou japear, é uma atitude devocional importantíssima para todo o devoto que queira aproximar-se em atitude mística da Divindade, podendo-se consagrar a Japamala ao Bendito Vishnu, a Krishna, a Bendita Mãe Divina, ao Cristo, ou simplesmente a Deus, se assim preferir. Fazer Japamalas é adorar a divindade, é humilhar-se, é morrer em si mesmo, e com isso nascer para o espiritual.

O mais importante da oração é a mística, a devoção, pois esta sai do coração e não da mente, já que orações repetitivas apenas de forma mental não tem valor. Então a primeira coisa que se deve fazer é ter uma atitude mística, santa, devotada, em profunda gratidão e adoração. Se tem simpatia pelo oriente use mantrans indianos como o “Hare Krishna”, “Ôm Namah Shivaya”, ou ainda mantrans Tibetanos como “Ôm Tare Tutare Ture Sohá” ou ainda “Ôm Mani Péme Hung” ou escolha algum mantram devocional ou pequena oração de sua preferência. Caso tenha mais simpatia pelo cristianismo pode-se também, com a mesma eficácia, usar: “Cristo Bendito, Cristo Amado, Cristo Santíssimo, ajuda-me, cura-me, purifica-me”. Vishnu, Krishna, Cristo, Logos Solar, etc. são nomes da mesma divindade. Estas práticas devem ser feitas muitas vezes ao dia, se puder faça em voz alta, mas sempre buscando uma atitude mística e devocional

CONSAGRAÇÃO E PODERES
Japamala pode e deve ser consagrada como um objecto mágico, que pode chegar a possuir um imenso poder de cura, de protecção, de conjuração, para isso é importante seguir algumas recomendações:

1. Uma das primeiras coisas que se deve fazer é lavar tua Japamala com água e sal, para limpar as energias de todas as pessoas que tiveram contacto com ela, só deve ser tocado pelo próprio

2. Japamala deve-se colocar ao pescoço, as mulheres também usam no braço,e andar sempre com ela, tira-se apenas para dormir, ou para praticar, já que o mais importante é a prática

3. Deve-se perfuma-la com frequência, de preferência com perfume de sândalo,

4. A Japamala irá ganhando energias com sua própria devoção, portanto quanto mais amor, mística e devoção tiver, mais poder ela terá, chegando a converter-se numa arma mística, transformando-se num poderoso amuleto, ou talismã, que lhe dará, protecção.
Fonte: Mundo místico

Agradecimento dos selos recebidos

É com enorme prazer que recebo estes mimos dos meus amigos, prova de que o aprendemos está vivo. A todos agradeço a amabilidade e o incentivo. Assim : da Joyce e do Rodrigo, recebi o selo "Este blog faz a diferença" que repasso para:


ribeirobr

LucianaP

Luka

danifigueiredo

Nuzzi


Da minha amiga Luka recebi o Goffinho Alegre, beijos amiga e muito obrigada pelo teu carinho. Repasso para:

nacirsales

jurigoni

blogcomunicação

nida_le

MaryMiranda

Abraços e uma boa semana para todos

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Ankh

Ankh é o antigo símbolo e hieróglifo que significa “vida” A forma do ankh assemelha-se a uma cruz com a haste superior vertical substituída por uma alça ovalada. A alça oval que compõe o ankh sugere um cordão entrelaçado com as duas pontas opostas que significam os princípios feminino e masculino fundamentais para a criação da vida.
Noutras interpretações, representa a união entre as divindades Osíris e Ísis, que proporcionava a cheia periódica do Nilo fundamental para a sobrevivência da civilização. Neste caso, o ciclo previsível e inalterável das águas era atribuído ao conceito de reencarnação, uma das principais características da crença egípcia.
A linha vertical que desce exactamente do centro do laço é o ponto de intersecção dos pólos, e representa o fruto da união entre os opostos. O ankh era usado pelos antigos egípcios como amuleto protector.
Assim, o ankh vermelha indicava a vida e a regeneração, uma azul a fertilidade, a ankh verde estava ligada à cura, a branca á pureza ritual e era assim utilizada em objectos de ankh rituais, e a preta ressurreição da morte.
Hoje em dia, a ankh é ainda utilizada pela Igreja Copta no Egipto, como símbolo da cruz, chamando-se cruz ansata.
No final doséculo XIX, o ankh foi agregado pelos movimentos ocultistas que se propagavam, além de alguns grupos esotéricos e as tribos hippies do final da década de 60. É utilizado por bruxos contemporâneos em rituais que envolvem saúde, fertilidade e divinação; ou como um amuleto protector de quem o carrega
O ankh também foi incluído na simbologia da Ordem Rosa – Cruz representando a união entre o reino do céu e a terra. Noutras situações, está associado aos vampiros em mais uma atribuição à longevidade e imortalidade.
O ankh popularizou-se no Brasil no início dos anos 70 quando Raul Seixas e Paulo Coelho (entre outros) criaram a Sociedade Alternativa . O selo dessa sociedade possuía um ankh adaptado com dois degraus na haste inferior, simbolizando os "Degraus da Iniciação", ou a chave que abre todas as portas. Numa outra interpretação, representa o laço da sandália do peregrino, ou seja, aquele que quer caminhar, aprender e evoluir.
O ankh não sofreu grandes variações no seu significado e emprego primitivo, embora tenha sido associado a várias culturas diferentes. Mesmo assim foi-lhe atribuído um carácter negativista por aqueles que desconhecem a sua origem e significados reais, associando este símbolo, erradamente, a grupos e seitas satânicas ou de magia negra.
Fonte: Wikipédia e Cadernos de História da Arte

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Uma pintora portuguesa - Vieira da Silva




Maria Helena Vieira da Silva (Lisboa 13 de Junho de 1908 - em Paris 6 de Março de 1992) foi uma pintora portuguesa, naturalizada francesa em 1956.
Filha do embaixador Marcos Vieira da Silva, Maria Helena demonstrou interesse pelas artes desde pequena.
Neta de José Joaquim da Silva Graça, fundador do Jornal O Século, morou na casa do avô em Lisboa.

Aos onze anos começou a estudar pintura e desenho na Academia de Belas Artes de Lisboa e, motivada pela escultura, estudou Anatomia na Faculdade de Medicina de Lisboa.
Em 1982 estabeleceu-se em Paris onde estudou pintura com Fernande Léger, e trabalhou com Duffrene e Waroquier.
Em Paris conheceu seu futuro marido, o, também pintor, húngaro Árpad Szenes, casando em 1930.
Devido ao facto de seu marido ser Judeu e de ela ter perdido a nacionalidade portuguesa, eram oficialmente apátridas. Então, o casal decidiu residir por um longo tempo no Brasil, durante a Segunda Guerra Mundial e no período pós-guerra. No Brasil, entraram em contacto com importantes artistas locais.
A partir de 1948 o estado Francês começa a adquirir as suas pinturas e em 1956 tanto ela como o marido obtêm nacionalidade francesa. Em 1960 o Governo Francês atribui-lhe uma primeira condecoração, em 1966 é a primeira mulher a receber o Grand Prix National des Arts e em 1979 torna-se cavaleira da legião de honra francesa.

Para honrar a memória do casal de pintores, foi fundada em Portugal a Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, sediada em Lisboa







A rapariga do brinco de pérola



Johannes Vermeer mais conhecido por Vermeer de Delft, foi baptizado em 31 de Outubro de 1632, e faleceu a 16 de Janeiro de 1675.
É considerado de entre os pintores Holandeses o segundo depois de Rembrant.
Pintor de género, os seus quadros não têm história, paixão ou evento. Preocupava-se fundamentalmente em representar a luz suave, doce, quase palpável, vagando pelas diversas superfícies da imagem.

Depois de ter sido praticamente esquecido por quase cem anos, Vermeer foi redescoberto em 1866 quando o critico de arte Thore Bürger publicou um ensaio atribuindo-lhe 66 imagens (apenas 35 pinturas lhe são definitivamente atribuidas). Desde então a reputação de Vermeer tem aumentado, e ele é agora reconhecido como um dos maiores pintores da Idade de Ouro Holandesa.




terça-feira, 25 de novembro de 2008

Jackson Pollock


Nasceu nos Estados Unidos da América em a 21 de Janeiro de 1912 e faleceu em 1956, sem nunca ter saído dos EUA.
Polêmico, irrequieto, perturbador, diferente, viveu emoções que o levaram da depressão ao êxtase e terminaram por transformá-lo num alcoólico.


Jackson Pollock é uma referência no expressionismo abstracto. Implementou o automatismo pictórico, a action painting, usando o dripping como técnica de pintura. Esta técnica consistia em respingar a tinta sobre as suas imensas telas; os pingos escorriam formando traços harmoniosos que pareciam entrelaçar-se na superfície da tela. Pintava com a tela colocada no chão, para se sentir dentro do quadro. Para além de não usar cavalete também não usava pincéis.

A tensão ético-religiosa por ele vivida impele - o aos pintores da Revolução Mexicana. A sua esfera da arte é o inconsciente: e os seus signos são um prolongamento do seu interior.
Pollock é um marco na pintura pós-guerra não só americana, mas de todo o mundo. Continua a ser, um dos pintores americanos mais influentes dos tempos actuais.

Op Art

A Op Art (abreviatura de Optical Art) desenvolveu-se, principalmente através do trabalho de Victor Vasarely (1908) e Bridget Riley (1931). Convocando a participação involuntária do espectador, estas obras priveligiam os valores visuais sobre os expressivos, produzindo uma série de efeitos e ilusões ópticas, de modo a gerar sensações de movimento e a provocar a sua instabilidade perceptiva.


Victor Vasarely




Victor Vasarely



Victor Vasarely





Victor Vasarely


Bridget Riley

Bridget Riley




Bridget Riley