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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

San Francisco - bela e fria

São Francisco localiza-se na região norte do Estado de Califórnia às margens do Oceano Pacífico e da Baía de San Francisco. É cercada por água por três lados. Apenas o sul da cidade está ligada ao continente, o que torna o local onde a cidade está localizada uma península, a península de San Francisco.

São Francisco foi fundada como um presídio espanhol em 1776 com o nome de Yerba Buena, sendo controlada pela Espanha até 1821, e pelo México entre 1821 e 1846, quando foi ocupada pela marinha dos Estados Unidos, sendo então baptizada com o seu atual nome, São Francisco

DSC00642Casas vitorianas sobreviventes do incêndio de 1906 conhecidas pelas Painted Ladies

DSC00652 Observatório das flores no Golden Gate ParkDSC00653O Golden Gate Park, o segundo maior da América, com lagos e jardins que servem de cenário para concertos, além de acomodar a Academia de Ciências da Califórnia, o Museu de História Natural, o Planetário Morrison e o Aquário Steinhart.

DSC00649Lombard Street é uma rua famosíssima por ser a mais inclinada e mais torta do mundo. Num só quarteirão tem 10 curvas fechadas. Aqui descem pessoas e carros, partilhando o espaço com as maiores cautelas

DSC00646 As colinas de San Francisco. As suas ruas íngremes são o ex-libris da cidade

DSC00671 Perto do nosso hotel ficava a famosa Market Street e a Union Squre, famosas pelas lojas requintadas e luxuosos hotéis

DSC00665 Outro ponto turístico que vale a pena visitar é o Fisherman's Wharf junto à baía. Este pier de pescadores é um ponto turístico animadíssimo, com diversos restaurantes e lojinhas de todo o tipo e para todos os gostos. No Pier 39 embarcamos para uma visita à ilha de Alcatraz

DSC00657A Golden Gate Bridge inaugurada em 1937, ficou quatro anos em construção. Tem 3 km de comprimento e as suas torres têm 227 metros de altura. A cor da Golden Gate Bridge é chamada de "international orange" (laranja internacional). Liga San Francisco às cidades de Sausalito, Tiburon e Marin

DSC00668 San Francisco vista de Alcatraz

DSC00602 Neverland ( Santa Bárbara) a caminho de San Francisco

domingo, 30 de agosto de 2009

Viajando pelos States – Los Angeles, Hollywood, Beverly Hill

Lá fomos os 28 amigos, numa viagem longa e cansativa mas maravilhosa. Sem me querer alongar em muitas considerações aqui deixo de forma faseada, o testemunho fotográfico destes dias fantásticos.

Los Angeles

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DSC00546 DSC00541 DSC00553 DSC00550 Centro de Música – obra de Frank Ghery

HollywoodDSC00514

DSC00513 DSC00516 Hollywood - Kodak Teather

Esta é a escadaria que sobem as estrelas quando vão receber os óscares. Em dias normais, não tem nada de imponente. Maquiado tudo se torna mais belo.

DSC00536 Os estúdios da Universal incluem o "maior estúdio de cinema e parque temático do mundo" Um comboio leva os visitantes tão perto das cenas que podem ouvir as câmaras a rolar e convida-os a ver como é um estúdio por dentro e a descobrir os segredos escondidos de filmes lendários.

Os visitantes podem mergulhar no mundo vibrante de alguns dos filmes mais famosos, viver efeitos especiais de pôr os cabelos em pé colocando-os no centro da acção, permitindo-lhes experimentar o poder da magia do cinema.

DSC00565 Passeio da fama

O passeio da fama possui 5.6 km. Cada estrela é rosa, feita de um mármore chamado terrazo e com um escudo de bronze com o nome do homenageado e uma figura relacionada a sua áreaDSC00524

Beverly HillDSC00499DSC00500Beverly Hills é uma cidade localizada no estado da Califórnia, no Condado de Los Angeles. Muitas celebridades vivem em Beverly Hills, em mansões milionárias.

Aqui encontram-se também todas as lojas dos mais famosos costureiros, perfumistas e joalheiros.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Avaliemos as nossas prioridades

Um consultor, especialista em Gestão do Tempo, quis surpreender a assistência numa conferência. Tirou debaixo da mesa um frasco grande de boca larga. Colocou-o em cima da mesa, junto a uma bandeja com pedras do tamanho de um punho e perguntou:- Quantas pedras pensam que cabem neste frasco?
Depois dos assistentes fazerem as suas conjecturas, começou a meter pedras até encher o frasco. Depois perguntou:- Está cheio?
Toda a gente olhou para o frasco e concordou que sim.
Então ele tirou debaixo da mesa um saco com gravilha. Meteu parte da gravilha dentro do frasco e agitou-o. As pedrinhas penetraram pelos espaços que deixavam as pedras maiores.
O consultor sorriu com ironia e repetiu:
- Está cheio?
Desta vez os ouvintes duvidaram:
- Talvez não.
- Muito bem!
E pousou na mesa um saco com areia que começou a despejar no frasco. A areia filtrava-se nos pequenos buracos deixados pelas pedras e pela gravilha.
- Está cheio? - perguntou de novo.
- Nao! - Exclamaram os assistentes.
Bem dito!
E pegou numa jarra de água, que começou a verter para dentro do frasco. O frasco absorvia a água sem transbordar.
- Bom, o que acabámos de demonstrar? Perguntou.
Um ouvinte respondeu:
- Que não importa o quão cheia está a nossa agenda, se quisermos, sempre conseguimos fazer com que caibam mais coisas.
- Não! O que esta lição nos ensina é que se não colocam as pedras grandes primeiro, nunca poderão colocá-las depois.
- Também! - concluiu o especialista - Mas... o que esta lição nos ensina de mais importante é que se não colocarem as pedras grandes primeiro, nunca poderão colocá-las depois... E quais são os grandes valores nas nossas vidas? A pessoa amada, nossos filhos, os amigos, os nossos sonhos e desejos, a nossa saúde, etc. Devemos lembrar de sempre avaliarmos quais são as nossas prioridades!
Fonte : http://contoseparabolas.no.sapo.pt

sábado, 8 de agosto de 2009

Hoje é dia de festa. Obrigada meu Deus

Hoje, completo mais um ciclo de vida. Momento de reflexão e agradecimento a Deus, pelo que sou, e por tudo o que Deus me deu: saúde, uma família maravilhosa, bons amigos, um trabalho que me dá prazer, uma infinidade de coisas que no meu dia - a - dia me esqueço de agradecer. Que Deus me continue a abençoar com o seu amor. Obrigada meu Deus

Deus costuma usar a solidão
Para nos ensinar sobre a convivência.
Às vezes, usa a raiva para que possamos
Compreender o infinito valor da paz.
Outras vezes usa o tédio, quando quer
nos mostrar a importância da aventura e do abandono.
Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar
sobre a responsabilidade do que dizemos.
Às vezes usa o cansaço, para que possamos
Compreender o valor do despertar.
Outras vezes usa a doença, quando quer
Nos mostrar a importância da saúde.
Deus costuma usar o fogo,
para nos ensinar a andar sobre a água.
Às vezes, usa a terra, para que possamos
Compreender o valor do ar.
Outras vezes usa a morte, quando quer
Nos mostrar a importância da vida.

Fernando Pessoa

Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!

Fernando Pessoa

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Festas da Senhora da Agonia

rancho folclórico da região de Viana
As grandes festas da Senhora da Agonia, como desde há um século é classificada a romaria, são revestidas de brilhantismo e solenidade religiosa. Celebram-se em Viana do Castelo, capital do Minho no Norte de Portugal. entre os dias 15 e 25 de Agosto de forma a coincidir com sexta, sábado e domingo.

Milhares de visitantes chegam á cidade para as festas, caracterizadas pela animação, a exibição de ranchos folclóricos, de belíssimos trajes regionais, música, gastronomia e fantásticos espectáculos de fogo-de-artificio.

Dia 20, feriado municipal é o dia de Nossa Senhora d’Agonia. Na noite de 19 para 20 as gentes da ribeira
passam a noite não na sua habitual e perigosa faina, mas na manifestação do seu amor pela Santa Padroeira, ao cobrirem as ruas com tapetes floridos para a passagem da Senhora.




O dia começa com bandas de música, gigantones e cabeçudos que percorrem as ruas da cidade.

Benção dos barcos
À tarde depois da celebração solene presidida pelo Bispo da diocese, sai do santuário a imagem da Senhora da Agonia a caminho do Cais dos pilotos, onde será dada a “Bênção ao Mar” e às embarcações, seguindo-se-lhe a Procissão ao Mar e ao Rio com inúmeros barcos a acompanharem a Senhora na sua saída.

Caso o dia 20 não calhe a uma sexta, sábado ou domingo temos então mais estes 3 dias de festa. Sexta-feira de manhã realiza-se o desfile das mordomas.

As
mordomas são as rainhas da Festa, raparigas solteiras, sem fama, que fazem os seus primeiros ex-votos de amor na Romaria da Nossa Senhora d’ Agonia.

Da parte da tarde realiza-se a procissão solene
Sábado à tarde é o dia do cortejo etnográfico, aqui desfilam os usos e costumes do Alto Minho as tradições, as feiras, as paradas agrícolas e os cortejos temáticos. As Festas da Senhora da Agonia são consideradas as maiores de Portugal



Mordomas

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Inteligência Emocional/Educação Emocional

Inteligência emocional é um conjunto específico de aptidões utilizadas no processamento e conhecimento das informações relacionadas à emoção

Daniel Goleman, no seu livro, qualifica a Inteligência Emocional em cinco áreas:

1. Auto-Conhecimento Emocional - reconhecer um sentimento enquanto ele ocorre.
2. Controle Emocional - habilidade de lidar com seus próprios sentimentos, adequando-os para a situação.
3. Auto-Motivação - dirigir emoções ao serviço de um objectivo é essencial para manter-se caminhando sempre em busca.
4. Reconhecimento de emoções noutras pessoas.
5. Capacidade em relacionamentos inter-pessoais.

As três primeiras acima referem-se à Inteligência Intra-Pessoal. As duas últimas, à Inteligência Inter-Pessoal.

Inteligência Inter-Pessoal: é a capacidade de entender outras pessoas: o que as motiva, como trabalham, como trabalhar cooperativamente com elas.

•Organização de Grupos
•Negociação de Soluções: O papel do mediador, prevenindo e resolvendo conflitos.
•Empatia: Capacidade de, identificando e entendendo os desejos e sentimentos das pessoas, responder (reagir) de forma apropriada canalizando- as ao interesse comum.
•Sensibilidade Social: É a capacidade de detectar e identificar sentimentos e motivos das pessoas.

Inteligência Intra-Pessoal: é a mesma capacidade, só que voltada para si mesmo. É a capacidade de formar um modelo verdadeiro e preciso de si mesmo e usá-lo de forma efectiva e construtiva.

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
* auto consciência;
* administração de sentimentos aflitivos;
* manutenção do optimismo;
* perseverança, apesar das frustrações;
* aumento da empatia
* cooperação, envolvimento e
* capacidade de motivar a si mesmo.

Para que servem as emoções?
Ira - sensação de perigo, de injustiça, de humilhação, de ameaça à auto-estima, à dignidade

Medo - os centros emocionais disparam hormônios, o sangue vai para os músculos do esqueleto, impulsionando-o a correr, fugir

Felicidade - a pessoa experimenta a tranquilidade, o repouso, o entusiasmo e mostra disposição para tarefas imediatas, para marchar rumo às metas

Paixão - uma sensação de descontrole total, não somos donos de nossos actos, entorpecimento.

Amor - sentimentos afectuosos, de relaxamento, calma e satisfação, facilitando especialmente a cooperação

Surpresa - permite ver mais, aumentando a quantidade de luz na retina

Tristeza - faz fixar a atenção no que se perdeu, mina a energia para começar coisas novas

Depressão - gera uma sensação de inutilidade, a ausência de alegria, confusão, falta de memória, incapacidade de dormir, desalento, apatia

EDUCAÇÃO EMOCIONAL:
A ARTE DE OUVIR - Capacidade de reconhecer os sentimentos

EMPATIA
- Capacidade de sentir como o outro se sente

AUTO-CONTROLE
- Capacidade de controlar as próprias emoções

RESOLUÇÃO DE CONFLITOS - Capacidade de remediar danos emocionais (reparação)

COOPERAÇÃO - Capacidade de integração emocional e interactividade

As lições aprendidas na infância modelam os circuitos emocionais. A boa notícia é que estes circuitos podem ser trabalhados, os hábitos podem ser moldados

Conhece-te a ti Mesmo:

Auto-conscientes - sabem nomear a emoção
Mergulhados - inundados pelas emoções, tendentes ao descontrole.
Resignados - aceitam o seu estado emocional e têm pouca motivação para mudar.
Somatizadores - sérias dificuldades em nomear as emoções, "sinto-me péssimo...".

Emoção negativa
Esmaga a atenção e a concentração
Afecta a capacidade ao aprendizado
Negociantes ansiosos, zangados ou deprimidos não reflectem, não compreendem.
A preocupação baixa o rendimento.

Ansiedade X Desempenho
A menos trás apatia e pouca motivação e ansiedade
Demais impede o sair-se bem.

O humor
Estimula a criatividade e o pensamento
Ajuda a pensar grande
Ajuda a tomar decisões
O optimismo protege da apatia, permite aprender com o fracasso

Ensinando as Emoções:
•Aprender a lidar com a ira e a tristeza
•Respeitar as diferenças.
•Aprender a perguntar, a negociar, a ser mais assertivo.
•Aprender a nomear a emoção, ver suas expressões faciais, corporais.

•Desenvolver:
autodisciplina,
vida virtuosa,
capacidade de motivar-se,
capacidade de enfrentar pressões
capacidade de resolver conflitos.
Falar consigo mesmo
Ler e interpretar as influências sociais
Tomar decisões e resolver problemas
Compreender a perspectiva do outro.

Fonte: Prof. Dr. Alípio Ramos Veiga Neto

A união faz a força



Um próspero fazendeiro lá de Minas estava gravemente enfermo. Preocupado com a desarmonia entre seus quatro filhos, resolveu dar-lhes uma lição. Chamou-os, mostrou-lhes um feixe de gravetos amarrados e disse: "Como vocês sabem, estou doente e posso morrer a qualquer momento. Aquele que conseguir quebrar estes gravetos só com as mãos será meu único herdeiro. Os filhos estranharam, mas aceitaram o desafio. Entretanto, nenhum deles conseguiu quebrar os gravetos. Indignados com a tarefa impossível proposta pelo pai, puseram-se a reclamar. Foi quando o fazendeiro pediu o feixe a anunciou que ele mesmo iria quebrá-lo. Incrédulos, os filhos lhe alcançaram os gravetos e, atônitos, assistiram ao pai que, deitado, foi retirando os gravetos e quebrando-os um a um, para depois concluir:

- Vocês são como este feixe. Enquanto estiverem unidos, sempre poderão contar com o apoio um do outro. Porém, separados, vocês são tão frágeis quanto cada um destes gravetos.

Trata-se apenas de uma fábula, como tantas outras que pregam essa mesma moral: a união faz a força. Mas, se abrirmos os olhos e observarmos ao nosso redor, podemos perceber que essa é uma das verdades menos questionáveis.

Eugênio Mussak: Edições Abril

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

"ÔM NAMAH SHIVAYA"



"ÔM NAMAH SHIVAYA" É um mantra composto fisicamente de sílabas soadas de forma a influenciar o sistema humano, vibra afectando a matéria física, emocional e mental. A palavra é muito poderosa, a todo momento presenciamos isto no nosso dia a dia ao utilizarmos palavras para obtermos o que desejamos (e o que não desejamos).

"Ôm, inclino-me perante Shiva" ou "Ôm, inclino-me perante o meu divino Ser interior". As cinco letras de "Namah Shivaya" significam as cinco acções do Senhor: criação, preservação, destruição, o ato de ocultar e a benção; significam também os cinco elementos e toda a criação através da combinação deles. "Na" denota o poder oculto do Senhor que faz a alma se mover pelo mundo, "Mah" é a amarra que prende a alma na roda das vidas e mortes. "Shi" é o símbolo do Senhor Shiva, "Va" é a Sua graça e "Ya" é a alma individual. Se a alma se enreda em "Na" e "Mah" ela ronda interminavelmente pelo mundano, se ela se associa com "Va" ela vai em direção a Shiva. "Namah Shivaya" forma o corpo do Senhor Shiva e o mantra propicia que "eu me refugie no corpo do Senhor Shiva"’.

É utilizado na meditação ióguica e os seus praticantes afirmam que o seu japa (repetição mental ou verbal de um mantra) que se pode fazer usando um japamala, induz um profundo relaxamento físico e mental, além de possuir eventuais efeitos curativos.

Babaji ensinava que se as pessoas repetissem constantemente o nome do Deus da crença de cada um, a vida dos homens e todos os seres do planeta poderia ser reconduzida para um padrão mais saudável e eventualmente poderíamos esperar um futuro menos negro do que este que a humanidade actual está gerando. São milhares os depoimentos de pessoas relatando os efeitos extraordinários provocados pelo uso constante deste mantra.

O Amor e o Tempo

Pela montanha alcantilada
Todos quatro em alegre companhia,
O Amor, o Tempo, a minha Amada
E eu subíamos um dia.

Da minha Amada no gentil semblante
Já se viam indícios de cansaço;
O Amor passava-nos adiante
E o Tempo acelerava o passo.

— «Amor! Amor! mais devagar!
Não corras tanto assim, que tão ligeira
Não pode com certeza caminhar
A minha doce companheira!»

Súbito, o Amor e o Tempo, combinados,
Abrem as asas trémulas ao vento...
— «Porque voais assim tão apressados?
Onde vos dirigis?» — Nesse momento,

Volta-se o Amor e diz com azedume:
— «Tende paciência, amigos meus!
Eu sempre tive este costume
De fugir com o Tempo... Adeus! Adeus!

António Feijó, in 'Sol de Inverno'

domingo, 2 de agosto de 2009

Assim surgiu a aranha...

Segundo o poeta romano Ovídeo nas suas “Metamorfoses”, Arachne tecedeira que morava na Lydia (localidade famosa por produzir alguns dos tecidos mais belos do mundo antigo) envaidecida com a sua perícia na arte de tecer, arrogantemente reivindicava que a sua capacidade rivalizava com a da deusa Atena. Esta na qualidade de protectora dos tecelões, tomando conhecimento da existência de Arachne, viaja até á Lydia a fim de se confrontar com ela. Disfarçada de um camponês idoso, Atena, advertiu a jovem para que não se comparasse aos dos deuses. A tecedeira rejeita os conselhos e vaidosa desafia a própria deusa para uma disputa. Atena teceu uma tapeçaria com imagens que prediziam o destino dos mortais que desafiavam os deuses e Arachne uma tapeçaria onde mostrava os amores dos deuses. A jovem tecelã foi tão perfeita durante a disputa que a deusa não encontrando uma falha sequer, irada feriu Arachne e rasgou-lhe a tapeçaria. A jovem ficou tão triste que tentou o suicídio enforcando-se, mas a deusa apiedando-se, salvou-a transformando a corda que Arachne usava numa suave teia, mas pelo seu pecado foi transformada numa aranha, e assim a beleza de sua arte nunca deixaria de ser realizada

Teseu e o fio de Ariadne

O Minotauro (touro de Minos) é uma figura mitológica criada na Grécia Antiga. Com cabeça e cauda de touro num corpo de homem, este personagem povoou o imaginário dos gregos, levando medo e terror.
Conta o mito que o rei Minos, pediu ao deus grego Poseidon por um sinal, que lhe assegurasse que ele, e não o seu irmão, subiria ao trono de Creta. Poseidon aceitou o pedido, porém pediu em troca que Minos sacrificasse, em sua homenagem, um lindo touro branco que sairia do mar. Ao receber o animal, o rei ficou tão impressionado com sua beleza que resolveu sacrificar um outro touro em seu lugar, esperando que o deus não percebesse.

Poseidon furioso, resolveu castigar o rei e faz com que a esposa de Minos, Pasífae, se apaixonasse pelo touro. Dessa paixão nasceu o Minotauro. Desesperado e com muito medo, Minos solicitou a Dédalos que este construísse um labirinto gigante para prender a criatura. O labirinto foi construído no subsolo do palácio de Minos, na cidade de Cnossos, em Creta.

Na altura, Androceu, filho de Minos, tinha sido morto pelos Atenienses, que invejavam as suas vitórias no festival panatináico. Para vingar a morte do filho, Minos declarou guerra contra Atenas e venceu. Ordenou então, que sete rapazes e sete virgens atenienses fossem enviados a cada nove anos para serem devorados pelo Minotauro. Pela altura do terceiro sacríficio, Teseu, decide ir a Creta a fim de matar o terrivel touro.

Ao chegar à ilha, Ariadne (filha do rei Minos) apaixonou-se pelo herói grego e resolve ajudá-lo, entregando-lhe uma espada e um novelo de lã para que Teseu pudesse marcar o caminho na entrada e não se perder no grandioso e perigoso labirinto. Com todo cuidado, Teseu escondeu-se entre as paredes do labirinto e atacou o monstro de surpresa. matando a terrível criatura. Assim, o herói ajudou a salvar outros atenienses que ainda estavam vivos dentro do labirinto e saíram do local seguindo o caminho deixado pelo novelo de lã.

O mito do Minotauro foi um dos mais contados na época da Grécia Antiga. Passou de geração em geração ensinando o que poderia acontecer àqueles que desrespeitassem ou tentassem enganar os deuses.