Segundo o estudioso André Chevitarese da UFRJ, ela era uma mulher com nome próprio e sem nome de família, irmão ou marido, que possivelmente tinha recursos e uma vida independente, o que não era comum na época. Talvez a sua independência gera-se preconceitos num mundo essencialmente masculino.
Maria Madalena foi identificada frequentemente com outras mulheres que aparecem nos Evangelhos. Na igreja Latina, a partir dos séculos VI e VII, houve tendência para identificar Maria Madalena com a mulher pecadora que na casa de Simão, o fariseu, ungiu os pés de Jesus com as suas lágrimas (Lc.7,36-50) Por outro lado, alguns padres e escritores eclesiásticos, harmonizando os evangelhos, já haviam identificado esta mulher pecadora com Maria, irmã de Lázaro, que em Betânia unge com perfume a cabeça de Jesus (João 12,1-11; Mateus e Marcos), no trecho correspondente, não mencionam o nome de Maria, apenas dizendo tratar-se de uma mulher e que a unção ocorreu na casa de Simão, o leproso (Mt 26,6-13 e par). Em consequência disso, no Ocidente, devido principalmente ao Papa Gregório I generalizou-se a ideia de que as três mulheres eram uma só pessoa.
Nos Evangelhos, podemos ver que Maria representa muito mais o papel de um dos discípulos. Ela encontra-se com Jesus em três dos Seus momentos cruciais: como observadora enquanto Ele era crucificado, como auxiliar no Seu enterro, e como a primeira pessoa a encontrar o Jesus ressuscitado.
Há quem questione se havia alguma relação mais próxima entre Jesus e Maria Madalena.
Uma leitura lógica dos Evangelhos dá-nos a percepção de uma potencial relação entre os dois. No entanto o Novo Testamento, tal como chegou às nossas mãos é omisso neste aspecto.
A verdade é que passou por muitas revisões, adições e traduções até este momento, que lhe podem ter alterado o conteúdo.
No Evangelho de Filipe (63:33-6), um dos chamados Evangelhos Gnósticos encontrados com o tesouro Nag Hammadi no Egipto, é utilizada uma linguagem mais obscura para descrever uma possível relação próxima entre Jesus e Maria Madalena. Neste texto refere-se que Jesus costumava “amá-la mais do que todos os Seus discípulos” e que Ele costumava “beijá-la frequentemente na boca” ficando os discípulos masculinos particularmente ofendidos com este comportamento.
Um dos textos Nag Hammadi é conhecido como o Evangelho de Maria. Neste encontramos referência ao facto de que ela era o recipiente da revelação, para grande aborrecimento dos Apóstolos masculinos. Em 17:10-18 do Evangelho, encontramos André a duvidar que Maria tivesse na verdade visto o Jesus ressuscitado e Pedro perguntando: “falou Ele realmente com uma mulher sem o nosso conhecimento e não abertamente?” Ele continua: “ Será que Ele a preferia a nós?”. Mais à frente no mesmo texto, Levi surge para castigar Pedro, dizendo: “mas se o Salvador a tornou merecedora, quem és tu, na verdade, para a rejeitares? Certamente que o Salvador a conhece bem. È por isso que Ele a amou mais do que a nós”.
Há ainda uma outra teoria que refere a possibilidade de que a história que surge na Bíblia sobre as Bodas de Canaã, onde Jesus faz o milagre da transformação da água em vinho, fosse um recontar distorcido do próprio casamento de Jesus.
Juntando todas as pistas, podemos concluir que:
· A figura de Maria Madalena no Novo Testamento pode ter sido uma relação mais próxima de Jesus do que se pensou originalmente.
· Maria esteve com Jesus em fases cruciais da história, nomeadamente durante a sua morte, enterro e Ressurreição.
· Não existe nenhuma prova directa nos textos actualmente conhecidos, nem nos Evangelhos que corrobore a ideia de que Jesus e Maria eram casados.
· Os Evangelhos encontrados em Nag Hammadi, em 1945, são omissos quanto a provas, ou falta destas, exceptuando uma referência de Filipe de uma possível consorte.
Há quem questione se havia alguma relação mais próxima entre Jesus e Maria Madalena.
Uma leitura lógica dos Evangelhos dá-nos a percepção de uma potencial relação entre os dois. No entanto o Novo Testamento, tal como chegou às nossas mãos é omisso neste aspecto.
A verdade é que passou por muitas revisões, adições e traduções até este momento, que lhe podem ter alterado o conteúdo.
No Evangelho de Filipe (63:33-6), um dos chamados Evangelhos Gnósticos encontrados com o tesouro Nag Hammadi no Egipto, é utilizada uma linguagem mais obscura para descrever uma possível relação próxima entre Jesus e Maria Madalena. Neste texto refere-se que Jesus costumava “amá-la mais do que todos os Seus discípulos” e que Ele costumava “beijá-la frequentemente na boca” ficando os discípulos masculinos particularmente ofendidos com este comportamento.
Um dos textos Nag Hammadi é conhecido como o Evangelho de Maria. Neste encontramos referência ao facto de que ela era o recipiente da revelação, para grande aborrecimento dos Apóstolos masculinos. Em 17:10-18 do Evangelho, encontramos André a duvidar que Maria tivesse na verdade visto o Jesus ressuscitado e Pedro perguntando: “falou Ele realmente com uma mulher sem o nosso conhecimento e não abertamente?” Ele continua: “ Será que Ele a preferia a nós?”. Mais à frente no mesmo texto, Levi surge para castigar Pedro, dizendo: “mas se o Salvador a tornou merecedora, quem és tu, na verdade, para a rejeitares? Certamente que o Salvador a conhece bem. È por isso que Ele a amou mais do que a nós”.
Há ainda uma outra teoria que refere a possibilidade de que a história que surge na Bíblia sobre as Bodas de Canaã, onde Jesus faz o milagre da transformação da água em vinho, fosse um recontar distorcido do próprio casamento de Jesus.
Juntando todas as pistas, podemos concluir que:
· A figura de Maria Madalena no Novo Testamento pode ter sido uma relação mais próxima de Jesus do que se pensou originalmente.
· Maria esteve com Jesus em fases cruciais da história, nomeadamente durante a sua morte, enterro e Ressurreição.
· Não existe nenhuma prova directa nos textos actualmente conhecidos, nem nos Evangelhos que corrobore a ideia de que Jesus e Maria eram casados.
· Os Evangelhos encontrados em Nag Hammadi, em 1945, são omissos quanto a provas, ou falta destas, exceptuando uma referência de Filipe de uma possível consorte.
O que aconteceu a Maria Madalena depois da morte de Jesus Cristo?
De acordo com a tradição católica, Maria Madalena morreu em Éfeso, onde residia com Maria, a Mãe de Jesus, e João, o suposto autor do quarto Evangelho. Esta tradição é, no entanto, disputada pela lenda do século VI mencionada por Gregório de Tours, o qual afirma que um documento ainda mais antigo fornece a história de que Maria Madalena viajou para Aix-en-Provence em França, no grupo de São Maximiniano. È Verdade que na França é venerada pelos católicos como em nenhum outro lugar. Tal veneração inspirou a fundação da Abadia beneditina de Vézelay os santuários de Aix e de Saint- Maxime, na Provença e ainda “La Madeleine” em Paris
De acordo com a tradição católica, Maria Madalena morreu em Éfeso, onde residia com Maria, a Mãe de Jesus, e João, o suposto autor do quarto Evangelho. Esta tradição é, no entanto, disputada pela lenda do século VI mencionada por Gregório de Tours, o qual afirma que um documento ainda mais antigo fornece a história de que Maria Madalena viajou para Aix-en-Provence em França, no grupo de São Maximiniano. È Verdade que na França é venerada pelos católicos como em nenhum outro lugar. Tal veneração inspirou a fundação da Abadia beneditina de Vézelay os santuários de Aix e de Saint- Maxime, na Provença e ainda “La Madeleine” em Paris
Maria Madalena também é conhecida como a “amada” nos círculos gnósticos, associando-a de novo à ideia da união com Jesus.
Toda uma indústria cresceu nos tempos modernos à volta da Madalena como uma personificação do Sagrado Feminino, o qual de certa forma representa o espírito da Mãe Deusa.
A história de Maria Madalena está envolta em mito, lenda e simbolismo. Ela representa o espírito da antiga deusa, que foi venerada através do Médio Oriente e da Europa, há milénios
8 comentários:
Oi, Emília:
Sempre houve um mistério em torno de Maria Madalena, o que a torna tão fascinante. Uma mulher julgada pelo povo, quase apedrejada, que conseguiu destaque na história. A importância de Maria Madalena na vida de Jesus Cristo atiça a imaginação de muita gente, sempre queremos um romance, e com a Biblia não seria diferente.
Adorei o post, admiro Madalena.
Beijos pra ti.
Olá emília Excelente texto desconhecia algumas particularidades da vida desta personagem tão carismática. Obrigado por me ter elucidado. um abraço.
O mistério é a magia que mantém vivo o assunto das entrelinhas... Adorei o seu texto, Emília! Com certeza, ainda há muito a ser descoberto sobre Maria Madalena...
Bjs, Emília, e inté!
Oi, Emília, eu não conhecia tudo o que aí está a respeito dessa personagem bíblica. Não sabia, mas agora fiquei sabendo e mais curiosa do que já era sobre ela. Adorei seu post! Beijos!
Obrigada por falar dessa Grande Mãe, a única na história a ter o papel de santa e o de mulher , pois era de fato a amada e amante de Jesus.
Um bom 2009 pra vc, com a regencia do Sol, ou seja , dele Jesus e de Miguel Arcanjo.
Salut
Eu gostei muito do texto, mas vejo que há muita herezia! Coisas absurdas. acho que é preciso estudar mais sobre isso, e depois postar !
Acho qe nao deveriamos dizer essas coisas,Maria madelena amante de JESUS ! qe isso!
mas gostei mtt do texto, mtt coisa bateu!
Gostei mto do texto,
mas Maria Madalena foi a fiel seguidora de Cristo, pq antes de conhecer jesus, ela procurou de todas as formas o AMOR,
e so encontrou o verdadeiro amor em cristo.
A historia é linda e jesus deu o perdao entao vc tanbem pode perdua o proximo
Enviar um comentário