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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Armadilhas da comparação e da competição

Logo que nascemos começamos a ser comparados, «é igualzinha à mãe», «tem o nariz do pai».
Os pontos mais comuns de comparação são:
Aparência
Inteligência
Comportamento
Realizações

Os nossos pais e professores mesmo sem ser intencional, continuam a comparar-nos com o irmão, com o primo, «porque não te sais tão bem como o teu irmão» «porque não podes ser como ele». Assim fomos ensinados a compara-nos com os outros, e na maioria das vezes agimos por comparação.
Onde fica a nossa auto-estima?
Todos os especialistas são unânimes em afirmar que, a comparação é a morte da verdadeira auto-estima

Outra grande armadilha que enfrentamos é a da competição, embora diferente mas não menos prejudicial.
Mal entramos na escola começamos a competir.
Competimos por notas, por sobressair nos desportos, por popularidade, por participar nos grupos que «estão na moda». Infelizmente, os resultados destas lutas e competições precoces deixam cicatrizes duradoiras em muitos de nós. Ainda assim continuamos a competir. Mais tarde, apenas se mudam os símbolos do status. Ainda ficamos deslumbrados com a visão e os sons do esplendor. Dentro de nós o monstro da inveja queixa-se «se eu soubesse dizer coisas tão inteligentes… se eu tivesse uma casa assim…se eu ganhasse tanto dinheiro…» Mas nem chegamos perto dos «ses» e, afinal, no jogo da competição, todos perdem.
Fonte: "Felicidade um trabalho interior" de John Powell

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