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terça-feira, 18 de novembro de 2008

Cinema ajuda-nos a ver doenças de forma diferente

Uma Mente Brilhante


Três filmes que vão fazer pensar em certas doenças de outra forma

Há filmes que, para além de puro entretenimento e espectáculo de efeitos especiais, são bons veículos de informação, especialmente quando sabemos pouco sobre o assunto que tratam. Desta vez trata-se de saúde, três filmes que quebram mitos e nos mostram o «outro lado» de três doenças

A FORÇA DO AMOR
Sam Dawson é um homem com uma deficiência mental que, graças ao apoio de um círculo de amigos incansáveis, consegue cuidar da filha Lucy e educá-la, apesar de todas as suas limitações. Os problemas começam quando, a partir dos sete anos, Lucy ultrapassa intelectualmente o seu pai e os Serviços Sociais decidem que a única solução será retirar a Sam a custódia paternal. Devastados com a situação. Sam e Lucy recorrem a uma advogada na tentativa de ficar juntos.

O que nos diz o filme
O espectador é confrontado com a capacidade de luta de pessoas que sofrem de deficiência mental e alertado para a enorme sensibilidade e lucidez que podem possuir.
Transportada para a realidade a situação retratada no filme seria algo diferente pois, devido à falta de facilidades e oportunidades com que deparam estes indivíduos, os obstáculos seriam ainda mais difíceis ou mesmo impossíveis de transpor. Mas o visionamento do filme confronta-nos com questões pertinentes.

UMA MENTE BRILHANTE
O filme que retrata a vida do matemático John Forbes Nash Jr. Apesar de toda a sua genialidade intelectual e brilhantismo académico, o matemático quase viu a sua carreira terminada devido à esquizofrenia. que o perseguiu durante anos e, devido à qual foi hospitalizado várias vezes. A doença tomou conta da mente de Nash Jr.,f orçando-o a uma perseverança e força de vontade incalculáveis, de forma a tentar viver uma «vida normal» A consagração de tão dura luta surgiu a John Forbes Nash Jr. sobre a forma de um Prémio Nobel de Economia.

Terror da esquizofrenia
Envolta em mitos, apesar de toda a investigação que tem vindo a ser feita por muitos cientistas em todo o mundo, esta doença de foro mental, grave e crónica, afecta um por cento da população mundial. Extremamente debilitante, a doença revela-se através de sintomas mentais psicóticos como alucinações e delírios, que resultam num constante estado de ansiedade, confusão e medo. Estatisticamente, e segundo o site http://www.saúde-mental.net/, dirigido pelo Prof.Doutor Marques Teixeira, apenas um em cada cinco doentes recupera completamente.

FLORES DE AÇO
Júlia Robert interpreta Shelby, uma jovem mulher que sofre de diabetes de tipo1 e decide avançar com uma gravidez contra a vontade de quase todos os que a rodeiam, principalmente a mãe.
O drama assenta num elenco feminino excepcional e elucida o espectador sobre os problemas desta doença.

Diabetes na gravidez
É frequente que, durante a gravidez, a mulher desenvolva um caso de diabetes gestacional. Contudo, no filer Shelby já é diabética e insulinodependente antes de engravidar. Felizmente com os avanços médico-científicos, é possível controlar os índices glicémicos das grávidas e, para que os riscos sejam diminuídos ao mínimo, exige-se um acompanhamento constante e apertado.

Fonte: Texto de Alexandra Pereira para a revista Saber viver

3 comentários:

Daniela Figueiredo disse...

Emília:
Assisti Uma Mente Brilhante e A Força do Amor, ambos gostei muito. Mas Mente Brilhante me impressionou bastante. Um ótimo relato da doença e como ela afeta a vida da pessoa. Vale a pena assistí-lo. Beijos, adorei o post. Sou apaixonada por cinema.

*Renata Gianotto disse...

Bom dia!

Fazia tempo que não passava por aqui.

Ainda não assisti o filme da Júlia Roberts, apesar de adorá-la!
Os outros dois são ótimas indicações!

Beijão.

Unknown disse...

Achei excelente o filme uma mente brilhante, mesmo por que passei pelo mesmo, sofri um grave surto na adolescência e graças ao apoio médico,da família e dos amigos consegui me recuperar completamente, apesar do triste acontecimento comigo, acho que valeu a pena, porque era muito introvertido e ao contrário de hoje, aprendi que dá para aprender com o acaso, mudei completamente (pra melhor.) hoje agradeço a tudo e a todos por essa vida maravilhosa que venho levando.